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Americana

Bancários querem discutir revogação de lei que exige portas-giratórias

Sindicato da categoria vai pedir o uso da tribuna livre para se posicionar contra a possibilidade de derrubada da legislação

Por André Rossi

19 de setembro de 2019, às 09h45 • Última atualização em 19 de setembro de 2019, às 09h50

Foto: João Carlos Nascimento - O Liberal.JPG
Santander retirou barreira de agência em Americana em julho

O Sindicato dos Bancários de Campinas e Região vai solicitar o uso da tribuna livre na Câmara de Americana para se posicionar de forma contrária à revogação da lei municipal que exige a presença de porta giratória nos bancos da cidade. O movimento é uma resposta ao pedido de revogação que foi defendido pelo gerente geral do Santander da Rua Sete de Setembro, no Centro.

Apesar da direção do banco ter garantido que vai recolocar a porta giratória e respeitar a lei municipal, a presidente do sindicato, Ana Stela Alves de Lima, diz que ainda há o temor de que a agência continue as discussões sobre a revogação. O pedido de uso da palavra ainda não foi protocolado.

O sindicato esteve na agência americanense na manhã da última terça-feira. Segundo a presidente, ficou acordado que o banco apresentará o plano de segurança que embasou a retirada da porta giratória.

“A nossa questão é: isso é suficiente? Nós não temos certeza disso ainda. Precisamos estudar essa questão. A gente está preocupado não só com o Santander, mas com o efeito que a revogação dessa lei possa trazer para todos os outros bancários”, explicou Lima.

O Santander retirou a barreira em julho deste ano, assim como o fez em outras 315 agências pelo País desde 2017. Na semana passada, o gerente geral da agência, Leandro Henrique Rodrigues, foi até a câmara pedir a revogação da lei.

“Eles vão tentar revogar a lei apresentando para o Executivo o plano de segurança deles. A questão não é só o Santander, é um assunto mais complexo porque envolve não só a forma como eles estão trabalhando agora, mas envolve também todos os outros bancos”, afirmou a sindicalista.

A UDE (Unidade de Desenvolvimento Econômico) da prefeitura informou no final da semana passada que irá fiscalizar o local e “tomará as medidas cabíveis”.

O LIBERAL tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do Santander no final da tarde de ontem, mas não houve resposta.

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