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PONTO DE ENCHENTE

Avenida da Saúde pode ter canal aberto e piscinão para conter alagamentos

Plano da prefeitura prevê canteiro central com vão que ajudaria na captação da água da chuva, semelhante ao da Avenida Brasil

Por Rodrigo Alonso

22 de maio de 2022, às 08h35 • Última atualização em 23 de maio de 2022, às 09h24

Enchente já deixou carros ilhados entre as avenidas da Saúde e Antonio Pinto Duarte - Foto: Arquivo / O Liberal

O projeto da Prefeitura de Americana para conter alagamentos na Avenida da Saúde é fazer um canal aberto no canteiro central da via. Trata-se, basicamente, de um vão que ajudaria na captação da água da chuva, semelhante ao da Avenida Brasil. Além disso, a proposta prevê ainda um piscinão nas proximidades da Avenida Nossa Senhora de Fátima.

Essa ideia existe desde 2019, mas ainda depende de recursos para sair do papel. Na época em que o plano foi elaborado pelo Executivo, ainda na gestão Omar Najar (MBD), o gasto previsto era de aproximadamente R$ 9 milhões.

No entanto, o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Adriano Alvarenga Camargo Neves, apontou que os custos aumentaram desde então.

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“Com esse aumento de custo, de material de construção, de combustível, com certeza aumentou esse valor aí. E a gente sempre está buscando recurso estadual, federal. Agora, vai ter eleições também. Então, vamos ver, no ano que vem, o que a gente consegue para fazer essa obra”, declarou Adriano, que já ocupava o cargo no mandato passado.

Segundo Adriano, a Avenida da Saúde está no topo das vias que mais apresentam problemas quando chove, e o canal aberto melhoraria a situação. “Fica fácil de fazer a limpeza, e você consegue aumentar a captação da água da chuva”, afirmou.

Piscinão seria feito em uma das pontas da avenida – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

O canal se estenderia por toda a avenida. Em uma das pontas, seria feita uma espécie de piscinão no gramado entre as avenidas da Saúde, Nossa Senhora de Fátima e Marginal.

Chuva
Atualmente, bastam 40 milímetros de chuva para a Avenida da Saúde ficar alagada, de acordo com o coordenador da Defesa Civil, João Miletta.

Segundo ele, há motoristas que, mesmo cientes dos riscos, tentam atravessar os trechos alagados e ficam presos em meio à água. Já houve carros que ficaram submersos.

“O problema é não deixar o pessoal entrar na água, porque fica [preso]. Teve gente conhecida que sabe [do risco], que mora aqui, mas entrou e ficou. Não pode”, comentou.

Miletta contou que, em dias de chuva, costuma manter contato com moradores dessa região e que, dependendo do volume água, já manda uma viatura da Defesa Civil para a Avenida da Saúde.

“Quando começa a chover e a gente já vai sabendo a posição que está caindo a água e quantos milímetros, já estou ligando para duas ou três pessoas que moram na rua e eles já vão monitorando”, disse.

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