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Covid-19

Atendimento no PA Covid do Hospital Municipal bateu recorde em novembro

Foram mais de 2,5 mil atendimentos durante mês passado espaço, superando a média mensal de quase 1,5 mil pacientes desde o começo da pandemia

Por Marina Zanaki

17 de dezembro de 2020, às 08h21 • Última atualização em 17 de dezembro de 2020, às 09h30

O mês de novembro registrou recorde de atendimentos no PAC (Pronto Atendimento Covid) do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, superando, inclusive, o auge da pandemia do novo coronavírus.

Em média, desde março, são realizados 1.496 atendimentos por mês de pacientes com SRA (Sintomas Respiratórios Agudos) e suspeita de Covid-19 no PAC, além de 66 internações. No mês de novembro, foram mais de 2,5 mil atendimentos no setor.

Houve também o recorde de pacientes em um período de 24 horas, com 160 pessoas atendidas no PAC. As informações constam em ata de reunião da Fusame (Fundação Saúde de Americana), realizada no dia 30 de novembro e publicada no Diário Oficial de terça-feira.

Diretor-superintendente da Fusame, José Carlos Marzochi definiu a situação em novembro como “atípica” e garantiu que a situação no hospital é acompanhada pela direção.

“Novembro foi um mês totalmente atípico em relação a todo o período da pandemia. Estamos diuturnamente acompanhando e avaliando, não só em termos de capacidade, mas também nosso estoque de medicamento. Até porque vai chegando o final do ano, muitos laboratórios e empresas param, então precisamos garantir o abastecimento”, explicou Marzochi.

No dia 10 de dezembro, a enfermaria para os pacientes com coronavírus estava com todos os 18 leitos ocupados. Além disso, oito dos 17 respiradores estavam ocupados e todos esses pacientes estavam internados dentro da chamada UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid, que conta com dez leitos exclusivos.

Nesta quarta-feira, havia 14 pacientes internados na enfermaria (ocupação de 78%) e nove em respiradores (53% do total de respiradores). “A gente sente que as perspectivas da pandemia continuarão nesses patamares, mas temos alternativas internamente para estar administrando de maneira que possamos acomodar todo e qualquer paciente”, garantiu o diretor.

Mais espaço
O LIBERAL mostrou ontem, em edição virtual, que, com a inauguração da Ala 2 em dezembro, a Ala 3 ficará desocupada. A previsão da diretoria é utilizar esse espaço para acomodar mais pacientes com Covid-19, caso seja necessário.

O Hospital de Campanha, montado na UBS (Unidade Básica de Saúde) Cillos, não foi ativado. O local conta com 18 leitos, com capacidade de instalação de mais 12.

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A direção disse que o HM tem conseguido atender a demanda de coronavírus de forma satisfatória e o Hospital de Campanha só será aberto se o PAC não conseguir absorver todos os pacientes.

O objetivo é otimizar os recursos já mobilizados para a pandemia no HM, como medicamentos e recursos humanos. Para funcionar, o Hospital de Campanha precisaria de 26 funcionários.

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