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RECOMENDAÇÃO

Após aumentos, Procon orienta consumidor a pedir nota e formalizar reclamação sobre postos

Unidade de Americana afirmou ter recebido apenas uma denúncia com relação aos aumentos no preço dos combustíveis

Por Rodrigo Alonso

10 de setembro de 2021, às 12h29

Em meio a aumentos no preço do combustível, o Procon de Americana orienta os consumidores que se sentirem lesados a pedirem a nota fiscal no posto e formalizarem uma reclamação. O órgão municipal informou ter recebido apenas uma denúncia sobre o assunto.

Os valores subiram após uma paralisação de caminhoneiros em pelo menos 15 estados do País, inclusive São Paulo, o que gerou temor de uma possível falta de combustível e levou moradores a fazerem filas nos postos já a partir da noite da última quarta-feira (8).

Moradores fizeram fila nos postos a partir de quarta (8) – Foto: Paula Nacasaki / O Liberal

Na tarde desta quinta, o LIBERAL encontrou um posto onde o valor do litro da gasolina comum já havia chegado a R$ 6,99, na Avenida Brasil. O vereador Thiago Brochi (PSDB) chegou a criticar os aumentos em sessão na câmara.

Segundo o responsável pelo Procon de Americana, Estevão Pavan, os postos não podem subir os preços só por causa do aumento da demanda. A elevação do valor só pode acontecer se já estiver sido programada previamente ou se o combustível for de um carregamento novo.

“O proprietário do posto tem uma margem para trabalhar de aumento ou não. O que não pode ser é um aumento abusivo. É uma linha tênue separar uma coisa da outra”, disse.

Os consumidores podem reclamar junto ao Procon pelo telefone (19) 3475-9008, pelo site da unidade (bit.ly/3lbNX2n) ou até mesmo presencialmente. O órgão fica dentro do Paço Municipal – Avenida Brasil, 85, Centro. Pavan pede às pessoas para que estejam com a nota fiscal.

De acordo com ele, o Procon verificará as reclamações e, caso realmente haja uma irregularidade, vai penalizar o posto denunciado. “Caso verificada a infração, o posto pode sofrer uma multa. Ele vai ser notificado. E a pessoa pode ter o valor ressarcido da diferença”, afirmou.

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