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Americana

Mesmo com decreto, passagem segue R$ 4,40

Câmara de Americana havia publicado um decreto nesta segunda-feira revogando o aumento da tarifa, mas valor praticado não sofreu alteração

Por Leonardo Oliveira

18 de junho de 2019, às 11h32 • Última atualização em 18 de junho de 2019, às 14h37

Apesar do decreto legislativo publicado nesta segunda-feira revogar o aumento na tarifa de ônibus em Americana, o preço cobrado pela Sancetur seguia a R$ 4,40 na manhã desta terça-feira (18), conforme constatado pela reportagem do LIBERAL no Terminal Metropolitano da cidade.

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal
Tarifa de R$ 4,40 foi mantida mesmo após decreto publicado nesta segunda-feira

Passageiros do transporte público mostraram descontentamento com a manutenção do valor. “Pra gente que depende de ônibus e que as vezes precisa pegar mais de dois ônibus, é uma facada no bolso. Mesmo que diminuísse pra R$ 4,20, já ajudaria”, disse a doméstica Solange Souza, de 49 anos.

O decreto publicado pela Câmara de Americana revogava o aumento de R$ 4,40 aplicado pela prefeitura em maio. Até então, o preço cobrado na passagem de ônibus na cidade era de R$ 4. No papel, o reajuste ficaria suspenso a partir da 0h desta terça-feira, mas a diminuição não ocorreu na prática. “Hoje está caro, principalmente para quem está desempregado. A diminuição ajudaria e muito”, afirmou o desempregado Leandro Marques da Silva, de 34 anos.

A prefeitura anunciou que vai acionar a Justiça contra o decreto legislativo por entender que o ato da câmara tem irregularidades.

O LIBERAL questionou a Prefeitura de Americana se ela já havia entrado na Justiça contra o decreto e se manteria o valor da passagem nos próximo dias. “A Prefeitura de Americana entende que há irregularidades no processo, portanto irá tratar na Justiça”, diz a nota enviada na manhã desta terça-feira.

Questionado nesta segunda-feira se abaixaria o preço da passagem, o proprietário da Sancetur, Marcos Chedi, disse que esse assunto “é com a prefeitura”. “Porque tenho contrato assinado com ela [prefeitura]. A determinação vem por parte dela”.

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