28 de março de 2024 Atualizado 18:13

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

HIDRATAÇÃO

Antigo pronto-socorro vai abrigar Ambulatório de Dengue

Espaço vai atender pacientes com dengue que precisam passar por hidratação; ideia é levar Núcleo de Especialidades para prédio

Por Marina Zanaki

08 de fevereiro de 2020, às 07h45 • Última atualização em 08 de fevereiro de 2020, às 08h47

O prédio do antigo pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi vai concentrar atendimentos de pacientes com dengue. Futuramente, o Núcleo de Especialidades deve ser transferido para esse prédio, possibilitando economia com aluguel e a formação de um “complexo hospitalar”.

O secretário de Saúde Gleberson Miano disse que será realizada uma limpeza e reforma no pronto-socorro. A partir disso, o local será usado como um Ambulatório de Dengue para não sobrecarregar a área de observação do novo pronto-socorro.

“Entramos no período de dengue e toda a equipe já está se precavendo para aqueles grandes atendimentos. Queremos manter várias poltronas e macas para aquele paciente com suspeita de dengue que precisa ser hidratados depois liberados para casa para aguardar resultado de exame”, explicou o secretário.

Foto: Marcelo Rocha-O Liberal (24)
secretário de Saúde Gleberson Miano disse que será realizada uma limpeza e reforma no pronto-socorro

Passado esse período da dengue, a ideia é transferir o Núcleo de Especialidades para o prédio do antigo pronto-socorro. Hoje o serviço funciona no antigo Hospital Infantil André Luiz, alugado a um preço de R$ 13 mil por mês. Ainda não há um prazo para que isso ocorra.

“Além de otimizar recurso público, a gente traz todos os médicos e faz um grande núcleo, um grande complexo hospitalar, com emergência e especialidade num mesmo lugar”, disse Gleberson.

A ala de atendimento infantil no antigo prédio foi reformada em 2017 e deve continuar onde está. Da mesma maneira, ortopedia e ginecologia seguem no prédio antigo.

KITS. A Secretaria de Saúde deve comprar kits com exames rápidos para identificar dengue. Ele lembrou que, no ano passado, foram adquiridos 1,5 mil kits. Esse ano deve ser comprada uma quantidade maior por conta do risco de uma nova epidemia.

“Todas as autoridades em vigilância alertam que a gente esse ano pode ter surto ainda maior de dengue em virtude do tipo 2. Mas nunca sabe o que pode ser, estamos com um número bem menor que janeiro ano passado”, disse Gleberson.

Foram confirmados esse ano quatro casos de dengue, contra 17 em janeiro de 2019. No ano passado, foram 4589 pacientes infectados, terceira pior epidemia da história da cidade.

Publicidade