Americana
Americanense é roubado antes de show beneficente e acumula dívida de R$ 10 mil
Baterista Adson Lisboa criou uma "vaquinha" online para conseguir quitar a dívida recorrente do assalto; ele ainda foi vítima de um golpe
Por
30 de novembro de 2020, às 08h29
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/americanense-e-roubado-antes-de-show-beneficente-e-acumula-divida-de-r-10-mil-1372536/
O americanense e baterista Adson Lisboa acumula um prejuízo de cerca de R$ 10 mil ao ser roubado antes de realizar show beneficente na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do Mato Grosso do Sul.
Ele perdeu o carro, que era alugado, e os equipamentos musicais no roubo, e ainda sofreu um golpe depois de fazer uma postagem no Facebook para tentar localizar o assaltante.
Para tentar quitar a dívida, o músico disponibilizou uma “vaquinha” online para conseguir ajuda. Quem tiver interesse em colaborar, tem até o dia 10 de dezembro para fazer a doação.
De acordo com o baterista, a história começou quando surgiu o convite para tocar em um show beneficente da Apae que aconteceria no dia 7 de novembro no Mato Grosso do Sul.
A instituição bancaria toda a viagem e ainda daria um cachê de 300 reais. Adson alugou um carro para ir viajar e quando ia sair de casa no dia anterior ao show, o carro alugado foi roubado junto com os instrumentos.
“Fiz uma postagem no Facebook pedindo ajuda e sofri um estelionato. Uma pessoa me ligou dizendo que foi ele quem tinha me roubado e começou a me ameaçar, falando que sabia onde eu e minha mãe morava. Conseguiram ainda me levar mais mil reais”, contou. Adson registrou o boletim de ocorrência na Polícia Civil de Americana.
Como utiliza a bateria como instrumento de trabalho, pensou em criar a Vakinha online como uma forma de obter retorno mais rápido. Por enquanto, segue dando aulas com peças emprestada por amigos.
Dentre os prejuízos estão: as peças furtadas (pedal de bateria, pratos e pedestais), franquia do seguro do carro, reembolso do cachê do show e o dinheiro do estelionatário.
“Felizmente estou bem, complemento minha renda fazendo alguns trabalhos em uma serralheria de minha cidade, mas não tenho recursos para pagar tamanho prejuízo”, completou.