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Tragédia

Causa da morte de menino de oito anos é incerta

Miguel Montezano de Oliveira estava em um sítio de parentes quando houve a tragédia; família e polícia divergem sobre afogamento como causa

Por Leonardo Oliveira

04 de janeiro de 2021, às 10h47 • Última atualização em 04 de janeiro de 2021, às 15h16

Um menino de oito anos, de Americana, morreu em uma lagoa da cidade de Colômbia, na região de Barretos, no último sábado (2).

Miguel Montezano de Oliveira estava em viagem a um sítio de parentes quando a tragédia aconteceu. A causa da morte, porém, é incerta e deve ser esclarecida pelo IML (Instituto Médico Legal).

Um dos parentes do menino contou, num boletim de ocorrência registrado em Barretos, que a família estava em um momento de lazer na lagoa quando, por volta das 17 horas, o menino começou a gesticular com as mãos, indicando estar com falta de ar. Ele estava próximo à margem e com água até a cintura, segundo esse parente.

Miguel tinha oito anos e morava no São Vito – Foto: Facebook / Reprodução

Miguel foi retirado da água e levado de carro até uma unidade médica da cidade, mas chegou sem vida ao local, segundo o documento policial. O sepultamento do corpo do menino foi realizado na manhã desta segunda-feira, no Cemitério Parque Gramado, em Americana.

Divergências

Na manhã desta segunda-feira (4), o LIBERAL havia publicado, com base em informações do boletim de ocorrência do caso, que a morte do menino teria sido por afogamento.

A causa da morte por afogamento, entretanto, não está descrita no documento policial. O boletim de ocorrência trata o caso como morte suspeita.

Procurada pelo LIBERAL, a SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública) trata o episódio como morte após afogamento. O LIBERAL apurou também, junto à funerária responsável pelo caso, que o atestado de óbito também traz como causa afogamento.

A família de Miguel, entretanto, contesta a versão. Ao LIBERAL, a tia do menino, Thais Salles, informou que a criança sabia nadar e não estava em um ponto profundo da lagoa.

“Estávamos indo embora, só faltava eu e ele sairmos da água. Quando eu olhei pra ele, ele estava em pé pedindo ajuda, não estava se afogando”, contou ao LIBERAL.

“Eu tentei salvar e mais quatro adultos que estavam com a gente também tentaram. O motivo da morte não sabemos. Se foi infarto, convulsão, se a língua enrolou, não sabemos. Mas ele não morreu afogado”, disse.

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O caso deve ser esclarecido pela Polícia Civil. Segundo a SSP, foi pedido exame pericial ao IML. O caso, registrado, como morte suspeita no plantão da Delegacia Seccional de Barretos, será encaminhado à Delegacia de Colômbia, onde será investigado.

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