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CARREATAS

Americana terá atos contra Bolsonaro e a favor do voto impresso

Carreata pedindo vacinação e impeachment ocorre neste sábado

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17 de junho de 2021, às 17h54 • Última atualização em 17 de junho de 2021, às 18h33

Americana e Santa Bárbara d’Oeste terão um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (19) e um ato a favor do voto impresso no domingo do dia 27 de junho.

Carreata organizada por movimentos da esquerda pede a vacinação em massa contra o coronavírus (Covid-19), o auxílio emergencial e o impeachment de Bolsonaro no sábado.

No dia 27 de junho, último domingo deste mês, uma carreata organizada por movimentos de direita reivindica o voto impresso, uma das principais bandeiras recentes do presidente.

Carreata fora Bolsonaro

Organizadores doarão máscaras e pedem que participantes evitem sair dos carros – Foto: Divulgação

Maria Helena Galhani, advogada, é uma das organizadoras do ato Fora Bolsonaro, que pede a saída do presidente na região. A carreata conta com apoio do PT, PC do B e PSOL de Americana e Santa Bárbara.

Os sindicatos dos professores da região também declararam apoio ao ato de sábado, além da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e outras entidades como o MST (Movimento dos Sem Terra).

A expectativa é de pelo menos 50 carros na saída, marcada para a Rua Vitório Pertile, na Vila Bertini, em Americana. Quem não tiver carro e quiser participar deve procurar o PSOL para participar do ato.

“Vacina, educação, emprego, alimentação e dignidade para o povo brasileiro, tudo isso concretizado pelo impeachment do presidente genocida”, declara a advogada, listando as reivindicações do ato.

“O descaso com as medidas sanitárias, a aposta da imunidade de rebanho e omissão na compra de vacinas são crimes e não podem ficar impunes”.

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Maria Helena cita oposição a “herança histórica conservadora” como importância do ato na região “que votou em peso em Bolsonaro e Dória” e aponta as carreatas pró Bolsonaro contra as restrições no comércio.

“Realizarmos um ato, com o esforço do respeito às normas sanitárias, é importante para delimitarmos que aqui não tem só quem aplaude o genocídio do nosso povo. Tão perigoso quanto o vírus é o presidente, que condena nosso povo ao frio, fome e doença”.

A advogada frisa a união na defesa dos direitos da classe trabalhadora. “É uma importante delimitação para frearmos o neofascismo”.

Estão marcados protestos do 19J em Campinas, Limeira, Piracicaba e Araras. Em todo o país, o ato deve acontecer em pelo menos 180 cidades.

Voto impresso

PEC quer aprovar o voto impresso, bandeira do presidente – Foto: Divulgação

Wagner Baroni, advogado de 47 anos, é um dos organizadores da carreata a favor do voto impresso, liderada pelo Movimento Direita Conservadora de Americana e Santa Bárbara.

Perguntado se o ato é também em apoio ao presidente Bolsonaro, ele responde. “Sim, também, mas principalmente para o bem de nossa pátria. Todos têm a ganhar, independente de partido político”, afirma.

A concentração será às 9h do último domingo deste mês, em frente à Nardini, na Vila Frezzarin, em Americana. O trajeto inclui avenidas de Santa Bárbara até chegar na concentração final no Portal de Americana.

A expectativa de presentes é de cerca de 300 carros e 40 motos. Eles reivindicarão a aprovação da PEC 135/2019, que exige voto impresso e auditável com contagem pública.

“Queremos conscientizar a população acerca de se assegurar um dos direitos mais sagrados na Constituição Federal, o direito ao voto”, diz Wagner. Ele afirma que a mudança vai trazer mais segurança e transparência.

“Traria segurança para convencer o perdedor, pois há provas físicas do voto, em caso de uma possível fraude. Não desprezamos o uso da tecnologia, mas jamais podemos trocá-la por nossa cidadania”, alega.

Para o Movimento Direita Conservadora, o voto impresso e com contagem pública permite a fiscalização de todos em todas as cidades.

“Seria uma segurança enorme, até mesmo os partidos, tornaria as eleições mais fidedignas possível e só traria benefícios. Não entendo porque há certos ramos da sociedade que são contrários”, encerra o advogado.

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