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Ato contra Bolsonaro

Americana terá ato ‘pró-democracia’ neste domingo

Organização do movimento recomenda que os protestantes usem máscaras e mantenham distanciamento uns dos outros

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03 de junho de 2020, às 11h19 • Última atualização em 03 de junho de 2020, às 18h41

Americana deve ter, neste domingo (7), a sua própria versão dos atos “pró-democracia” que têm ganhado adesão em todo o País como forma de protesto ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Um grupo de estudantes e trabalhadores da cidade tem se mobilizado por meio de um evento criado no Facebook para convocar apoiadores a comparecerem à Praça Comendador Muller, a partir das 13 horas.

Nas redes sociais, o grupo defende a mobilização social como forma de “combater o fascismo, o racismo e o que chamam de ‘política genocida’ do presidente”. Por “questão de segurança”, os organizadores pediram para não terem seus nomes revelados.

“Nós decidimos criar esse movimento porque em todo o País e, até em todo mundo, estão surgindo governos de viés fascista e anti-democráticos. Mesmo com a pandemia, acho que já passou da hora de os jovens se mobilizarem e fazerem sua parte na reivindicação dos seus direitos. Então nos unimos e estamos tentando tirar isso da internet e levar para as ruas”, disse uma estudante de 20 anos.

A organização do movimento recomenda que os protestantes usem máscaras e mantenham distanciamento uns dos outros, além do uso do álcool em gel.

No dia do protesto, serão recebidas doações para pessoas em situação de rua, asilos e casas da criança. São pedidos produtos de higiene, alimentos não perecíveis, cobertores e agasalhos, além de máscaras.

“Todos nós apoiamos o isolamento social e as medidas de prevenção. Só que Americana é uma cidade com um descaso muito grande em relação a isso. Já houve várias carreatas contra o isolamento. Se não tomarmos força agora, talvez depois não consigamos nos organizar como estamos fazendo”, disse.

Podcast Além da Capa
O novo coronavírus representa um desafio para a estrutura de saúde de Americana, assim como outros municípios da RPT (Região do Polo Têxtil), mas não é o primeiro a ser encarado. H1N1, dengue, malária, febre maculosa. Outras doenças também modificaram rotinas, exigiram cuidados além do trivial – ainda que não tenha havido quarentena, como agora – e servem de experiência para traçar paralelos com o atual cenário. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com a repórter Marina Zanaki, que assina uma série de reportagens sobre outras epidemias em Americana.

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