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Americana

Americana terá ato em defesa da Educação e aposentadoria nesta terça

As manifestações foram convocadas a nível nacional pela UNE e tem sido chamada de “Tsunami da Educação”

Por André Rossi

12 de agosto de 2019, às 08h56 • Última atualização em 12 de agosto de 2019, às 09h04

Movimentos sociais e grupos ligados à esquerda realizam nesta terça-feira (13) em Americana um ato em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência. A concentração começa a partir das 17 horas na Praça Basílio Rangel, que fica no calçadão central da cidade, em frente ao Terminal Metropolitano.

As manifestações foram convocadas a nível nacional pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e tem sido chamada de “Tsunami da Educação”. Trata-se de uma referência aos protestos de 15 e 30 de maio deste ano contra cortes na Educação promovidos pelo governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

Foto: O Liberal
Em maio, protesto contra cortes na educação ocorreu em Santa Bárbara e em Americana

Em Americana, o ato é articulado por quatro forças: Unegro (União de Negros pela Igualdade), Sinpra (Sindicato dos Professores de Americana), Grito dos Excluídos/as de Americana e Nova Odessa, e pelo diretório municipal do PSOL em Americana.

De acordo com a presidente da Unegro, Claudia Monteiro da Rocha Ramos, o ato é uma forma de repúdio ao “projeto nacional para acabar com a seguridade social neste País”. A efetividade das reformas trabalhista, previdenciária e da vindoura tributária também são colocadas em xeque.

“O parlamento alardeia que a próxima reforma será a tributária, mas não se fala em sobretaxar as grandes fortunas desse País. Portanto, desconstruir o discurso que a população brasileira majoritariamente está a favor da Reforma da Previdência se faz necessário”, afirmou Claudia.

Já o integrante do diretório municipal do PSOL, Luis Nunes, explicou que o horário e o local escolhidos para a manifestação foram pensados de forma a atingir o maior número possível de pessoas. O partido acredita que a reforma da Previdência foi, na verdade, uma contra reforma que “acaba com o amparo social” ao trabalhador.

“É um horário de fluxo de pessoas que cruzam a cidade passando pelo terminal, pelo Centro, onde a gente pode expressar a organização da nossa luta, dos nossos objetivos na defesa do direito do trabalhador brasileiro. Temos que manter a temática em evidência. Não podemos deixar de ter essa fala direta com os trabalhadores, com a população”, disse Nunes.

Nacional

O último balanço divulgado pela UNE apontava que 46 cidades do País teriam atos nesta terça-feira. Na região, além de Americana, a mais próxima é Piracicaba. O movimento acontece no Terminal Central a partir das 10 horas.

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