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COVID-19

Americana tem nova carreata por reabertura do comércio

Movimento começou na Avenida Antonio Pinto Duarte e percorreu ruas do Centro da cidade; governador João Doria foi alvo de críticas

Por André Rossi

13 de abril de 2020, às 19h16 • Última atualização em 14 de abril de 2020, às 09h15

Um grupo de comerciantes e funcionários realizou no final da tarde desta segunda-feira (13) uma carreata em Americana, em prol da reabertura do comércio durante a quarentena que visa combater a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). O movimento começou na Avenida Antonio Pinto Duarte e percorreu ruas do Centro da cidade.

Organizador da carreata, o autônomo Antonio Jardas Macedo, de 31 anos, é membro do grupo Aliança pelo Brasil, organização política idealizada por Bolsonaro e que ainda não conseguiu se tornar um partido. A maior crítica do grupo é a não flexibilização para abrir o comércio.

“Ele [Doria] não pode através de um decreto autoritário e que viola completamente os direitos civis impedir que as pessoas, primeiro, tenham seu direito de se locomover para qualquer lugar. Ele não pode monitorar isso. Além disso, os comércios são essenciais para a vida das pessoas. Por que o supermercado, o banco está funcionando, e o pequeno comerciante não pode fazer o atendimento e ter condições de pagar pelo menos as contas do mês?”, questionou Antonio Jardas.

Além da participação de comerciantes, partidos e movimento de direita integraram a carreata. O presidente do PSL em Americana, Luiz Antonio Crivelari, esteve na concentração e distribuiu álcool em gel e bandeirolas para os participantes.

Já o vereador Marschelo Meche (PSL) também esteve presente e compartilhou um vídeo com a descrição “Carreata Fora Doria”. O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), é alvo de críticas por parte de grupos políticos simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ter prorrogado a quarentena e não ter flexibilizado o funcionamento do comércio para enfrentar a pandemia.

A primeira carreata ocorreu no dia 28 de março. O movimento, que reuniu comerciantes e funcionários, saiu do campus Maria Auxiliadora do Unisal (Centro Universitário Salesiano), por volta das 10h15, em direção à sede do Poder Executivo. Durante o percurso, houve buzinaço e mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

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