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Acidentes

Americana tem 1º trimestre com maior número de mortes no trânsito

Cidade registrou nove vítimas entre janeiro e março, recorde da série histórica do Infosiga SP, iniciada em 2015

Por Rodrigo Alonso

20 de abril de 2021, às 08h16 • Última atualização em 20 de abril de 2021, às 08h21

Americana teve, em 2021, o primeiro trimestre com maior número de mortes no trânsito desde o início da série histórica do Infosiga SP, sistema de estatísticas do governo estadual, que divulgou os dados do mês passado nesta segunda-feira. Entre janeiro e março, houve nove vítimas.

Até então, o ano com mais óbitos no primeiro trimestre era 2015, justamente quando os dados começaram a ser contabilizados pelo Estado. Naqueles três meses, oito pessoas morreram em decorrência de acidentes automobilísticos. Já em 2020, a cidade havia tido quatro mortes nesse mesmo período.

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Neste ano, o município registrou duas vítimas em janeiro, quatro em fevereiro e três em março. Todas se envolveram em acidentes diferentes.

Confeiteiro de 26 anos morreu após se envolver em um acidente na Rodovia Luiz de Queiroz, na madrugada do dia 15 de fevereiro – Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

Das nove ocorrências, sete aconteceram em rodovia: quatro na Anhanguera (SP-330) e três na Luiz de Queiroz (SP-304). As outras duas pessoas se acidentaram na Rua dos Lilases e na Avenida São Jerônimo, respectivamente.

Três das vítimas eram pedestres, cinco estavam de moto, e a outra dirigia um caminhão que capotou.

Nos três primeiros meses deste ano, Americana também contabilizou mais acidentes não fatais do que no mesmo período de 2020. O aumento foi de 282 para 297.

Professor da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o especialista em trânsito Creso de Franco Peixoto apontou que esses aumentos podem ter sido motivados pelo agravamento da pandemia do coronavírus (Covid-19).

Com maiores restrições de circulação, houve uma maior fluidez no trânsito, o que favorece o aumento de velocidade e, consequentemente, impacta na quantidade de acidentes. “Quem anda pela rua tem mais facilidade de andar numa velocidade mais alta”, disse.

REGIÃO. Na RPT (Região do Polo Têxtil), o número de mortes também cresceu em Nova Odessa, na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021: de zero para um.

Em outros dois municípios, a quantidade caiu, com destaque para Santa Bárbara d’Oeste, onde a redução foi de dez pra dois. A outra cidade que apresentou queda é Hortolândia, de seis para quatro. Em Sumaré, por outro lado, os números se mantiveram iguais, com sete nos dois anos.

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