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Americana

Americana registra melhora em ranking de saneamento básico

Apesar da melhora, cidade ainda não se recuperou da piora provocada por problemas operacionais no sistema de tratamento de esgoto

Por Marina Zanaki

28 de junho de 2019, às 10h14

Americana voltou a se aproximar da universalização do saneamento básico, mas ainda não se recuperou da piora provocada por problemas operacionais no sistema de tratamento de esgoto. Isso é o que mostra o Ranking da Universalização do Saneamento 2019 produzido pela ABES (Associação Brasileira de Engenharia Ambiental) com dados do Ministério das Cidades de 2017. O estudo foi divulgado em junho.

Foto: Suzy Coutinho / Prefeitura de Americana_8.5.2019
ETE Balsa-Gruta deve aumentar percentual de tratamento para 70%

O ranking analisa fatores como abastecimento de água, destinação de resíduos, coleta e tratamento de esgoto – e é nesse último quesito que Americana registrou forte queda em 2016 com leve melhora em 2017.

Em 2015, a cidade havia alcançado a pontuação 79,60 nesse aspecto (a escala vai até 100). No ano seguinte, o tratamento de esgoto caiu para 46,05, o que fez com que o município deixasse de ser classificado como “rumo à universalização” (segunda melhor categoria no ranking) e fosse rebaixado à “empenho para a universalização” (terceira categoria).

No ranking mais recente, Americana conseguiu aumentar o tratamento para 54,60 e voltou à segunda categoria, mas está longe do desempenho observado dois anos antes.

O DAE (Departamento de Água e Esgoto) apontou três questões operacionais que provocaram a queda no ranking – no período, houve problemas no coletor tronco do Quilombo, em algumas elevatórias de esgoto dentro da malha do sistema e também a inoperância intermitente da elevatória do Torino.

“Em 2018, o departamento investiu na melhoria da capacidade de bombeamento de elevatórias, concluiu obras de recuperação de coletores e atendeu Termos de Ajustamento de Conduta para eliminação de lançamento de esgoto ‘in natura’ no Ribeirão Quilombo. Os percentuais para o ano-base de 2018 ficarão com valores de 60%”, justificou.

Atualmente, está em construção a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Balsa-Gruta, que deve aumentar esse percentual para pelo menos 70% quando entrar em operação, no segundo semestre de 2020.

Na região

Hortolândia e Nova Odessa registraram os melhores índices e são as únicas da região na primeira categoria do ranking, “rumo à universalização”. Hortolândia alcançou 498,83 dos 500 pontos disponíveis na classificação e disse que vai completar a universalização até 2020. Nova Odessa fez 494,51 pontos.

Santa Bárbara d’Oeste fez 474,11 pontos e aparece na categoria “compromisso com universalização”. “O compromisso da administração é alcançar 100% do esgoto tratado até 2020. Com a entrega da ETE Toledos 2 o município chega a 80% de esgoto tratado e com a conclusão da ETE Barrocão alcançará os 100%”, afirmou.

Sumaré aparece com o pior índice da região, puxado pelo tratamento de esgoto, com 26,05 pontos. A concessionária BRK Ambiental avaliou que o ranking mostra evolução gradativa dos serviços de esgoto na cidade e que há um ciclo de investimentos que devem melhorar o saneamento na cidade.

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