A Prefeitura de Americana divulgou três novas mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) nesta segunda-feira (10). As vítimas tinham entre 65 e 78 anos – duas delas não apresentavam comorbidades. Com isso, a cidade acumula agora 92 óbitos pela doença.

As três mortes foram um homem de 65 anos, morador do bairro Machadinho, que faleceu no dia 4 deste mês no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, e não tinha comorbidades; uma idosa de 72 anos, moradora da Vila Rehder, que faleceu no dia 8 de agosto no HM e não tinha comorbidades; e uma idosa de 78 anos, moradora do idade Jardim, que faleceu no dia 9 de agosto no HM e era cardíaca.

Apesar de terem morrido em datas anteriores, eles tiveram os óbitos confirmados para a Covid-19 no boletim epidemiológico desta segunda. Ainda foram divulgados 52 novos resultados positivos para a doença e um óbito suspeito.

Americana possui 2.779 casos positivos do coronavírus, com 92 óbitos, 34 internados, 247 em isolamento domiciliar e 2.406 recuperados.

Disponibilidade de leitos

Americana viu subir de 72% para 94% a ocupação de leitos sem respiradores no Hospital Municipal entre a última sexta e esta segunda-feira. Dos 18 leitos sem respiradores disponíveis, 17 estão ocupados na atualização mais recente. Na sexta, estavam ocupados 13 de 18 leitos.

A ocupação de leitos do HM com respiradores, por outro lado, caiu de 29% para 24% nesta segunda (de 17 leitos, 4 estão ocupados).

Na somatória dos leitos da rede pública e privada de Americana, destinados exclusivamente à Covid-19, a ocupação atual é de 59% com respiradores (de 58 no total, 34 estão ocupados) e de 75% sem respiradores (de 67 no total, 50 estão ocupados

Na sexta-feira, havia a ocupação de 57% dos quartos com respiradores e 62% sem respiradores.

Podcast Além da Capa
Depois de três semanas novamente na fase vermelha, Americana e região completaram um ciclo de duas semanas na fase laranja e, na última sexta-feira, avançaram à fase amarela do Plano São Paulo pela primeira vez. Esse episódio dá o tom do contexto local diante da etapa mais flexível vivida até agora desde o início da quarentena provocada pela pandemia do novo coronarívus (Covid-19).