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Americana

Americana registra duas mortes por Covid-19 em novembro, menor número desde março de 2020

Apesar de números estarem em declínio, ainda não é possível baixar a guarda, afirma coordenadora da Vigilância Epidemiológica

Por Ana Carolina Leal e João Colosalle

02 de dezembro de 2021, às 18h57

Segundo o vacinômetro da prefeitura, até o momento 83,74% da população vacinável já completou a imunização - Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Americana registrou apenas duas mortes por Covid-19 em novembro, o menor número desde o primeiro mês da pandemia. Há possibilidade de inclusão de novos óbitos atrasados, mas é baixa.

Em números de casos, houve um ligeiro aumento, de 170 em outubro, para 195. Em relação a ocupação de leitos, a cidade teve, em média, uma ocupação diária de cinco UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e sete enfermarias por dia – 13 em média, no total.

Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Americana, a enfermeira Carla Brito afirma que a situação da Covid-19 no município apresenta o melhor cenário desde o início da pandemia, considerando os números atuais de internações, de casos confirmados e mesmo os de óbitos.

De acordo com ela, as causas que levaram a este cenário é a boa cobertura vacinal e as medidas não farmacológicas adotadas por grande parte da população durante os últimos meses.

Segundo o vacinômetro da prefeitura, até o momento 83,74% da população vacinável já completou a imunização. O percentual corresponde a 175.874 moradores vacinados com as duas doses ou dose única.

A coordenadora, no entanto, diz que apesar de os números estarem em declínio, ainda não é possível baixar a guarda, pois a pandemia ainda não chegou ao fim e outras variantes do Sars-CoV-2 estão aparecendo, como é caso da mais recente, a Ômicron.

“Diante disso, pede-se cautela à população, para que continue utilizando máscara, fazendo a higienização correta das mãos e evitando aglomerações, pois ainda não é possível saber quando essas medidas poderão ser dispensadas”, afirma.

Quanto aos óbitos, pelo fato de haver um grande contingente de vacinados, a tendência é que eles se tornem cada vez mais raros, pelo menos enquanto houver as cepas dos vírus já identificadas em circulação, explica Carla.

“É importante frisar que a ‘barreira epidemiológica’ fica fragilizada conforme os moradores faltosos não retornam para completar o esquema vacinal e receber a segunda dose. Isso prejudica todo esforço do município ao longo do ano”, alerta.

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