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Dose extra

Americana pede 1,5 mil doses de vacina contra sarampo

Objetivo da administração é aplicar a dose extra a crianças de 6 a 12 meses incompletos; município tem um caso registrado

Por George Aravanis

22 de agosto de 2019, às 09h04 • Última atualização em 26 de agosto de 2019, às 14h37

A Prefeitura de Americana informou que pediu 1,5 mil doses de vacina contra sarampo ao governo do Estado e espera a chegada dos imunizantes para atender a determinação do Ministério da Saúde de aplicar uma dose extra, a “dose zero”, nos bebês entre seis meses e um ano incompleto.

A nova regra do governo federal vale para todo País e é uma resposta ao aumento de casos da doença. Crianças nessa idade são mais suscetíveis aos casos graves e a mortes relacionadas à moléstia, segundo o ministério.

Foto: Marcelo Camargo / ABr
O calendário vacinal prevê que toda criança deve receber uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses

Quando receber o material, de acordo com a prefeitura, a aplicação da vacinação para crianças entre seis meses e um ano terá início em todas as unidades de saúde, das 8 às 16 horas.

O calendário vacinal prevê que toda criança deve receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (tetraviral). A “dose zero” não desobriga a aplicação de nenhuma das duas outras imunizações. É preciso tomar as três. Após a dose zero, é necessário esperar 30 dias para que a criança receba a tríplice viral (prevista para crianças com 12 meses).

Americana tem um caso confirmado da doença – uma moradora de 50 anos.

A Vigilância Epidemiológica de Americana informou que ainda não foi notificada oficialmente pelo Governo do Estado, que é quem recebe as vacinas do ministério e repassa aos municípios, e que só tem doses suficientes para iniciar a ação.

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informou que ainda aguarda comunicação do Estado, assim como a de Nova Odessa.

A Secretaria Estadual de Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que dialoga com o governo federal para alinhar as diretrizes de vacinação e o abastecimento da rede com doses extras. Até lá, o Estado informou que segue com a estratégia anterior de vacinar bebês de 6 a 12 meses incompletos que residem ou têm viagens programadas para cidades com casos confirmados da doença – Hortolândia, com dois casos, e Sumaré, com três, já vinham aplicando essa dose.

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