Suspeita
Americana investiga morte por febre maculosa
Homem de 52 anos, morador da Vila Dainese, morreu no Hospital Municipal; morte também tem investigação para dengue
Por Marina Zanaki
05 de junho de 2020, às 18h12 • Última atualização em 05 de junho de 2020, às 21h52
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/americana-investiga-morte-por-febre-maculosa-1225661/
A Vigilância Epidemiológica de Americana investiga uma morte com suspeita para febre maculosa. A vítima era um homem de 52 anos, morador da Vila Dainese, que morreu nesta quinta-feira (4). O caso também é investigado com suspeita para dengue.
Segundo a prefeitura, ele deu entrada no Hospital na quarta-feira (3), com febre, dor de cabeça, falta de ar, dor abdominal e pressão baixa. Ele foi internado e morreu no dia seguinte.
De acordo com a vigilância, foram levantadas informações relacionadas a deslocamento para área de risco para febre maculosa, o que auxiliou no diagnóstico.
O município aguarda o resultado do exame que será realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. O resultado deve sair em aproximadamente 30 dias.
“Apesar da falta de ar, o caso não foi classificado como suspeito para Covid-19, porque segundo o HM, ela teve como causa a falência de órgãos, provocada pelo estágio avançado da doença”, justificou a prefeitura.
Americana já registrou duas mortes provocadas por febre maculosa este ano. Em 2018, a cidade viveu um surto da doença, com 11 casos e nove mortes.
Podcast Além da Capa
O novo coronavírus representa um desafio para a estrutura de saúde de Americana, assim como outros municípios da RPT (Região do Polo Têxtil), mas não é o primeiro a ser encarado. H1N1, dengue, malária, febre maculosa. Outras doenças também modificaram rotinas, exigiram cuidados além do trivial – ainda que não tenha havido quarentena, como agora – e servem de experiência para traçar paralelos com o atual cenário. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com a repórter Marina Zanaki, que assina uma série de reportagens sobre outras epidemias em Americana.