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Covid-19

Americana gastou R$ 16 milhões na saúde com pandemia de coronavírus

Metade do recurso foi usada em pessoal e encargos; cerca de 90% das despesas foram pagas com verba federal

Por Marina Zanaki

26 de setembro de 2020, às 07h43 • Última atualização em 26 de setembro de 2020, às 15h31

A saúde municipal de Americana acumula um gasto de R$ 16,3 milhões com despesas relacionadas à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O dado foi divulgado nesta sexta-feira em audiência pública que apresentou as contas da Secretaria de Saúde do segundo quadrimestre.

A categoria com maior gasto foi pessoal e encargos, que custou R$ 8 milhões aos cofres públicos. Na sequência aparecem os repasses à Fusame (Fundação Saúde de Americana), que administra o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, local onde estão concentrados os atendimentos e internações dos pacientes. Foram enviados um total de R$ 6,4 milhões à fundação.

R$ 6,4 milhões foram repassados para Fusame, que administra o Hospital Municipal de Americana – Foto: Arquivo / Liberal

Pagamentos de serviços prestados por pessoas jurídicas chegaram a R$ 1,4 milhão. Materiais de consumo representaram uma despesa de R$ 476 mil, e equipamentos e materiais permanentes custaram R$ 17 mil. Todos os dados se referem aos valores pagos no acumulado do ano.

A maior parte dessas despesas foi custeada por meio de verba federal. Do total de R$ 16 milhões, a União foi responsável por R$ 14 milhões. As verbas estaduais pagaram R$ 1,3 milhão. O município custeou R$ 155 mil, totalmente empregados na compra de material de consumo da pandemia.

Secretário de Saúde de Americana, Gleberson Miano explicou que, apesar do aumento de preço de diversos insumos durante a pandemia em função da alta na procura, a pasta buscou ser “cautelosa”.

“Todas as despesas foram aumentadas, não existe uma despesa apenas para Covid-19, porque você trabalha em um hospital geral onde na verdade toda a sua estrutura é acometida com o aumento de atendimentos. Mas com relação ao Covid-19, muito material de proteção individual aos funcionários foi comprado, álcool gel, higiene, contratação de mão-de-obra para atender naquele local específico – a unidade respiratória”, explicou Gleberson.

O Hospital Municipal fez um processo seletivo para contratação temporária de funcionários para atendimento dos pacientes com coronavírus, cujos contratos já terminaram. Em junho, a empresa Hygea foi contratada para fornecimento de profissionais.

CAUTELA
“Fomos muito cautelosos na compra de todos equipamentos e materiais, na contratação de mão-de-obra para aliviar a carga dos servidores públicos concursados que já estavam trabalhando no hospital e veio essa sobrecarga de atendimento de Covid-19. Tivemos também muitos funcionários afastados em função da idade, grupo de risco, contágio”, afirmou o secretário.

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