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POLÍCIA

Alunos são agredidos em duas escolas de Americana e pais registram ocorrências

Em um dos casos, um menino com TEA (Transtorno do Espectro Autista) foi alvo de agressões no Parque Universitário

Por Paula Nacasaki

24 de maio de 2022, às 13h54 • Última atualização em 25 de maio de 2022, às 01h01

Duas ocorrências de agressão entre alunos de escolas estaduais distintas de Americana foram parar na delegacia nesta segunda-feira (23).

Os casos ocorreram nas escolas Professora Dilecta Ceneviva Martinelli, na Cidade Jardim 2, e Ornella Rita Ferrari Sacilotto, no Parque Universiário.

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O pai de uma das vítimas, um adolescente de 16 anos, que tem TEA (Transtorno do Espectro Autista) esteve na delegacia do município e relatou que após a aula de educação física, na escola Ornella Rita Ferrari Sacilotto, o seu filho foi agredido com tapas e socos de uma aluna. Além disso, a estudante o provocou na saída do colégio com ofensas desencadearam nele uma uma crise de explosão emocional temporária.

Escola Ornella Rita Ferrari Sacilotto, onde garoto com TEA foi agredido – Foto: Claudeci Junior / O LIBERAL

O motivo das agressões seria porque um colega de classe pediu que ele levasse o celular dele até a sala de aula e a estudante veio na direção da vítima e tomou o aparelho de suas mãos. Depois disso, os dois discutiram e a garota passou a agredi-lo, de acordo com o registro policial.

O outro caso aconteceu na escola Estadual Professora Dilecta Ceneviva Martinelli, na Cidade Jardim 2.

A mãe da vítima, um estudante de 12 anos esteve na delegacia para o registro de ocorrência. Ela contou que três garotos da mesma escola, mas de outra turma, cercaram seu filho e o agrediram com socos e pontapés. A motivação, segundo ela, é implicância dos outros alunos.

Os dois casos foram registrados na delegacia de Americana e os fatos serão investigados.

A Secretaria Estadual de Educação foi procurada para comentar o assunto e informou que “repudia toda e qualquer forma de agressão dentro ou fora do ambiente escolar”, destacando que a Diretoria de Ensino de Americana está apurando os casos para aplicação das medidas cabíveis.

“A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – Conviva SP foi acionada e os casos foram inseridos na plataforma Placon, que acompanha o registro de ocorrências escolares na rede estadual de ensino”. As escolas colocam à disposição dos estudantes o atendimento pelo Programa Psicólogos na Educação, se autorizado por seus responsáveis”, trouxe outra parte da nota.

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