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Aposentadoria

Agência do INSS em Americana tem demora de 5h30

Apenas dois funcionários estavam atendendo o público; senhas preferenciais demoraram duas horas para serem chamadas

Por Marina Zanaki

13 de julho de 2019, às 10h39

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Demora no atendimento ocorre no contexto de aumento nos pedidos de aposentadoria relacionados à tramitação da reforma da Previdência

O atendimento nos guichês da agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Americana levou mais de cinco horas nesta terça-feira. Todos os procedimentos são realizados mediante agendamento, mas, mesmo assim, o horário previsto não foi respeitado.

A demora no atendimento ocorre no contexto de aumento nos pedidos de aposentadoria relacionados à tramitação da reforma da Previdência e à diminuição no quadro de servidores – ao menos 10 se aposentaram desde o final do ano passado. Segundo o INSS, a agência conta com sete servidores administrativos. Em março eram 22.

Foram atendidas 194 pessoas em Americana nesta sexta-feira, número considerado pelo INSS como dentro da média da agência, que é de 200 pessoas por dia. A reportagem apurou que houve desistências por conta da demora.

O montador Valdinei Alves Pina, de 38 anos, acompanhou a mãe para desbloqueio da aposentadoria. O horário marcado era 10h, mas o atendimento foi às 15h30.

“Tem que agradecer ao pessoal que está atendendo com boa vontade. Mas vi várias senhoras e pessoas chegando de muleta que foram embora, não aguentaram esperar”, contou.

A reportagem apurou ainda que havia apenas dois funcionários atendendo o público e um terceiro para os advogados que procuram a agência.

“Os guichês do 1 ao 12 estão fechados. Passei na perícia e o médico me mandou para esse setor. Entrei 9h15 e consegui falar só 11h30, isso que me deram ficha prioritária porque fiz cirurgia e não podia esperar”, reclamou a dona de casa Sonia Maria Alvarenga Martins, de 55 anos.

Em abril, o Ministério Público Federal recomendou ao INSS que abrisse concurso para solucionar o déficit na prestação do atendimento. Procurado pelo LIBERAL, o Ministério da Economia, responsável pelas contratações, não se manifestou.

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