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B&G-Cred

Advogado diz que prisão de empresário é desnecessária

Empresário, dono de empresa de serviço de crédito com filial na Avenida Brasil, foi preso em São Paulo

Por Maria Eduarda Gazzetta

12 de novembro de 2021, às 17h18 • Última atualização em 12 de novembro de 2021, às 17h21

Uma das filiais do grupo B&G Cred funcionava na Avenida Brasil, em Americana - Foto: Marcelo Rocha/Liberal

O advogado Rogério Cury, defensor do empresário Eduardo Bercelli, de 26 anos, disse ao LIBERAL que a prisão do seu cliente é desnecessária. O empresário e outras três pessoas foram presas pela Polícia Federal de Jales, na última quinta-feira (11), suspeitos de promoverem um esquema de pirâmide financeira, por meio de um grupo de financeiras que movimentou R$ 100 milhões em quatro anos. Uma das filiais do grupo B&G Cred funcionava na Avenida Brasil, em Americana.

O advogado explicou que considera a prisão desnecessária tendo em vista todas as medidas já tomadas pelas autoridades. “Por hora a prisão foi mantida. Ele está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos e vamos entrar com as medidas cabíveis para a sua libertação”, disse Rogério.

O delegado da Polícia Federal que comandou a operação, Jackson Gonçalves, explicou que o objetivo era prender o empresário e o diretor financeiro da empresa em Americana, já que estariam na cidade para fechar um negócio. Entretanto, a dupla se deslocou para São Paulo onde Eduardo e o diretor geral foram presos na saída de uma casa de shows em São Paulo, na manhã de quinta.

Na unidade da Avenida Brasil, o delegado contou que foram apreendidos documentos e, nos quartos do hotel onde a dupla estava hospedada, também em Americana, foram apreendidos R$ 6 mil, dois notebooks e celulares.

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CRIME. A Polícia Federal apurou que em apenas dois anos, o empresário abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos, mas na verdade, toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de “Pirâmide Financeira”.

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