Casa Verde e Amarela
Adesão vai beneficiar famílias de menor renda
Programa substitui o Minha Casa, Minha Vida e oferece financiamento com subsídios de até R$ 140 mil
Por André Rossi
07 de março de 2021, às 09h43 • Última atualização em 07 de março de 2021, às 10h13
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/adesao-de-americana-ao-casa-verde-e-amarela-vai-beneficiar-familias-de-menor-renda-1455495/
A adesão de Americana ao programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal, vai beneficiar as famílias de menor renda do município. A afirmação é do secretário de Habitação, Luiz Carlos Cezarreto, o Luiz da Rodaben.
A prefeitura finalizou o cadastro ao programa no dia 26 de fevereiro. A plataforma permite o financiamento habitacional para famílias de baixa renda ou com renda máxima de até R$ 7 mil, com subsídios que podem chegar a R$ 140 mil.
Lançado em agosto de 2020, o programa substituiu o Minha Casa, Minha Vida. Agora, é possível obter o financiamento habitacional até 2024 com a redução na taxa de juros do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Pensando na população de menor poder aquisitivo, o principal segmento do programa é o grupo 1, que antigamente era chamado de faixa 1,5. Ele é destinado às famílias com renda mensal de até R$ 2 mil.
“Na faixa 1, que no Minha Casa, Minha Vida foi extinta pelo governo, é onde atende as pessoas mais carentes. Você vê algumas melhorias e uma facilidade maior para atender as pessoas que mais precisam [do novo programa]. A diferença maior é na faixa 1”, comentou Rodaben.
O último residencial construído em Americana pelo Minha Casa, Minha Vida foi o Vida Nova 1, segundo o secretário. Além do financiamento habitacional, o Casa Verde e Amarela também conta com dois programas atrelados: Regularização Fundiária e Melhoria Habitacional.
O público alvo do primeiro são as famílias de baixa renda que vivem em núcleos urbanos informais, considerados de interesse social. Já o Melhoria Habitacional auxilia famílias com renda mensal de até R$ 2 mil para reformar ou ampliar o imóvel, com subsídios de até R$ 23 mil.
O prefeito Chico Sardelli (PV) se mostrou otimista com a adesão. “Os municípios individualmente não dispõem de recursos públicos suficientes para oferecer habitação de qualidade conforme a demanda da população e por isso é tão importante essa parceria com as esferas de governo estadual e federal”, disse.