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Americana

Acusado tem pena por feminicídio reduzida de novo

Após recurso, TJ-SP diminuiu a pena de Bruno César Bueno Bernava para 20 anos; crime aconteceu em outubro de 2018

Por Rodrigo Alonso

25 de novembro de 2021, às 07h25 • Última atualização em 25 de novembro de 2021, às 07h44

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) reduziu novamente, desta vez para 16 anos de prisão, a pena do ajudante de cozinha Bruno César Bueno Bernava, acusado de feminicídio contra a empresária Katia Keiko Picioli Ferreira em outubro de 2018, em Americana. A decisão é deste mês.

Katia e Bruno: crime aconteceu em outubro de 2018 – Foto: Reprodução

Em fevereiro de 2020, em primeira instância, Bernava havia sido sentenciado a 31 anos de detenção pelo Tribunal de Júri de Americana. Após recurso ajuizado pela defesa, em abril deste ano, o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) diminuiu a pena para 20 anos.

Nessa última redução, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, levou em consideração a “confissão espontânea” de Bernava, entre outros critérios que serviram como base para um recálculo.

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Hoje com 32 anos, o ajudante de cozinha foi condenado por feminicídio triplamente qualificado – motivo torpe, por ter dificultado a defesa da vítima e pelo emprego de asfixia – e mais um ano por ocultação de cadáver.
Katia, que teve o corpo deixado à beira de uma estrada entre Americana e Nova Odessa, tinha 40 anos à época do assassinato.

Bernava admitiu ter matado a empresária depois de uma discussão por ciúmes. Os dois se relacionaram por cerca de dois meses, mas a empresária tinha rompido o namoro.

O acusado diz que, no dia da morte, viu no celular de Katia uma troca de mensagens dela com um rapaz, o que o irritou e deu início a uma briga. Apesar de ter confessado, ele afirmou que não tinha intenção de matá-la, e sim de “acalmá-la”.

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