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crime

Acusado de matar por causa de isqueiro é condenado a mais de 21 anos, em Americana

Advogados do réu trabalhavam com a possibilidade de legítima defesa e prometeram recorrer da condenação

Por Cristiani Azanha

08 de agosto de 2024, às 08h07 • Última atualização em 08 de agosto de 2024, às 13h44

Morte ocorreu em pensão na Rua Anhanguera, no Nova Americana - Foto: Gama/Divulgação

Um júri popular, realizado nesta quarta-feira (7), no Fórum de Americana, condenou Michael Anderson de Souza a 21 anos, nove meses e 10 dias de prisão. O réu matou Andrew Felipe Santos Bezerra, após uma discussão por causa de um isqueiro, em uma pensão no bairro Nova Americana, em dezembro de 2023. A defesa vai recorrer.

Os jurados consideram o réu culpado por homicídio qualificado, com motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, de acordo com denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

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O juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza também considerou o acréscimo de 1/3 da pena por conta de um relato da mãe da vítima. Ela disse que o neto de 7 anos desenvolveu quadro de depressão após a perda do pai. Andrew também deixou um filho de 4 anos.

“Acreditamos que a Justiça dos homens foi feita, agora acreditamos na Justiça de Deus. Meu neto sofre muito com ausência do pai. Eles eram muito ligados”, desabafou a mãe da vítima, que teve o nome preservado.

Para o advogado Diego Alves Moreira da Silva, assistente de acusação, a condenação foi correta. “A pena foi aplicada adequadamente e considerou, inclusive, as consequências do crime com relação ao filho da vítima.”

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O promotor Danilo Rodrigues Santana afirmou que ainda vai analisar o processo, mas adiantou que está satisfeito com a pena.

A mãe do réu, que teve o nome preservado, queria a absolvição. “Meu filho não era uma pessoa ruim. Eu o visitava na prisão, estava orando bastante e me prometia que não voltaria para o mundo das drogas”, relatou.

Os advogados Fabiana Guimarães Barbosa e Helton Viana, que defenderam o réu, disseram que consideravam legítima defesa, mas diante da pena irão recorrer em instância superior.

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