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Covid-19

Ação Social faz busca urgente para abrigar moradores de rua de Americana

Entre as opções da prefeitura, estão estádio do Rio Branco, ginásio de esportes e escola no Mário Covas

Por George Aravanis

02 de abril de 2020, às 09h35 • Última atualização em 06 de abril de 2020, às 09h32

A Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano de Americana procura um abrigo provisório para até 100 moradores de rua. O objetivo é evitar a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre eles. O último levantamento do serviço de abordagem social, entregue na segunda-feira, apontou que 72 pessoas vivem nas ruas de Americana, mas o número é volátil já que em fevereiro foram identificadas 149 moradores.

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Algumas das opções avaliadas pelo secretário Ailton Gonçalves Dias Filho são o Estádio Décio Vitta (mas isso dependeria do aval do Rio Branco), o ginásio de esportes do Zanaga e o prédio da Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Jacy, no Mário Covas. Esses dois últimos pertencem à própria prefeitura.

Dias Filho disse que tem urgência e quer tentar encontrar o local adequado até o dia 10 de abril. O secretário contou que passou o dia de ontem avaliando possíveis abrigos.

“Não sei o que vou enfrentar nesses meses de abril e maio em termo de coronavírus”, afirmou o secretário. O que eu sei é que preciso ter um local para abrigar essas pessoas que não têm pra onde ir.”

Hoje a prefeitura tem um abrigo com apenas dez vagas – das quais oito estão preenchidas.

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Dias Filho afirmou que, das 72 pessoas localizadas pelos agentes de abordagem nas ruas na última pesquisa de campo, 50 disseram que topariam ir para um abrigo na cidade.

Ele reconhece, porém, que os moradores de rua costumam mudar de ideia rapidamente. “Mas acho que vai chegar uma hora que esse pessoal vai ter que ir para um abrigo porque não vai poder ficar na rua.”

A ideia é que homens e mulheres fiquem alojados no mesmo local, separados, para facilitar a logística. Depois que o endereço for definido, será preciso fazer ajustes com a Secretaria de Saúde medidas para evitar propagação do vírus entre eles. “Não é só abrigá-las, é manter todas precauções”, afirmou.

A reportagem não conseguiu contato com o presidente do Rio Branco, Gilson Bonaldo, na noite de ontem, por meio de seu telefone celular.

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