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Covid-19

Abril é o mês com a maior mortalidade pela pandemia em Americana

Foram 102 óbitos ao longo do mês, superando os 101 de março, que eram o recorde até então

Por Marina Zanaki

28 de abril de 2021, às 18h29

A Vigilância Epidemiológica de Americana informou mais quatro mortes pelo novo coronavírus (Covid-19), tornando abril o mês com maior mortalidade desde o início da pandemia. Foram 102 óbitos ao longo do mês, superando os 101 de março que haviam sido o recorde.

A mortalidade é mais do que o dobro do registrado no pico da pandemia no ano passado. Em julho, foram 46 mortes, e, em agosto, foram registradas 45. No total, Americana contabiliza 494 vidas perdidas pelo coronavírus.

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Os novos óbitos informados pela prefeitura nesta quarta-feira (28) são:

  • Uma mulher (54), moradora do bairro Vila Mariana, portadora de Síndrome de Down, que estava internada no Hospital Municipal e faleceu no dia 26 de abril;
  • Uma mulher (42), moradora do bairro Jardim Thelja, sem informações de doenças preexistentes, que estava internada em hospital particular e faleceu no dia 27 de abril;
  • Um homem (52), morador do bairro Parque da Liberdade, sem informações de doenças preexistentes, que estava internado no Hospital Municipal e faleceu no dia 27 de abril;
  • Um homem (56) morador do bairro Vila Mathiensen, sem informações de doenças preexistentes, que estava internado no Hospital Municipal e faleceu no dia 27 de abril.

Médica que atua na linha de frente da pandemia, a infectologista Ártemis Kílaris indicou que há uma tendência de estabilização nos novos casos e internações em abril, mas que os óbitos registrados este mês refletem infecções ocorridas no pico dessa segunda onda.

“Provavelmente todos esses casos que estamos tendo, esse número absurdo de casos, são da nova variante (P1, de Manaus). É altamente contagiante, aumentaram os casos por ser mais transmissível. Mas estão mais graves também, acho que é importante ressaltar isso. Por isso que as UTIs estão ficando lotadas, os pacientes internam já com acometimento de 60% a 70%, e já vai para a UTI direto”, disse a médica, que trabalha na rede particular da cidade.

O Instituto Adolfo Lutz detectou um caso da variante P1 na cidade de Sumaré. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, isso indica que essa mutação está em circulação no município. As demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) não tiveram casos positivos de coronavírus investigados para variantes, segundo as prefeituras.

Ocupação de leitos
Nesta quarta-feira, a taxa geral de ocupação de leitos para Covid-19 no município é de 83% de leitos com respiradores (de 70 no total, 58 estão ocupados) e de 68% de leitos sem respiradores (de 78 no total, 53 estão ocupados).

No Hospital Municipal, a taxa de ocupação é de 62% com respiradores (de 26 no total, 16 ocupados) e 73% sem respiradores (de 30 no total, 22 ocupados).

No Hospital São Lucas, a taxa de ocupação de leitos é de 100% com respiradores (de 13 no total, 13 ocupados) e 37% sem respiradores (de 16 no total, 6 ocupados).

No Hospital São Francisco, a taxa é de 100% de leitos com respiradores (de 13 no total, 13 ocupados) e de 57% sem respiradores (de 14 no total, 8 ocupados).

Hospital Unimed a taxa é de 89% de leitos com respiradores (de 18 no total, 16 ocupados) e de 94% de leitos sem respiradores (de 18 no total, 17 ocupados).

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