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Ex-ministro

Weintraub posta vídeo dobrando bandeira e diz que foi último ato no MEC

"Nossa Bandeira é a LIBERDADE! E NUNCA será vermelha! Todo apoio ao Presidente @jairbolsonaro!", escreveu o ex-ministro

Por Agência Estado

21 de junho de 2020, às 11h05 • Última atualização em 21 de junho de 2020, às 11h31

Abraham Weintraub, agora ex-ministro da Educação e que entrou ontem nos Estados Unidos, onde deve assumir o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial, publicou um vídeo no Twitter dobrando a bandeira do Brasil junto com seu irmão, Arthur Weintraub, que também é assessor especial do presidente Jair Bolsonaro.

Junto com a imagem, Weintraub disse que aquele foi seu “último ato antes de sair do MEC”. “Nossa Bandeira é a LIBERDADE! E NUNCA será vermelha! Todo apoio ao Presidente @jairbolsonaro!”, escreveu na mensagem.

Weintraub chegou aos EUA por Miami. A viagem foi feita por meio de avião comercial e em classe econômica. Apesar de ter anunciado a saída do Ministério da Educação, ele ainda continuava como ministro e acessou o país estrangeiro se apresentando como chefe da pasta no Brasil. Como ministro de Estado, Weintraub tem direito a passaporte diplomático.

Ontem mesmo, no entanto, depois de desembarcar nos EUA, Weintraub foi exonerado do cargo de chefe do Ministério da Educação. O ato foi publicado no Diário Oficial da União, em edição extra, assinado por Bolsonaro.

O Banco Mundial informou ao Estadão/Broadcast, por meio de nota, que recebeu a indicação do governo brasileiro para que Abraham Weintraub passe a integrar os quadros da instituição. O banco disse ter recebido uma comunicação oficial das autoridades brasileiras indicando Weintraub para diretor-executivo, representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores-Executivos do Grupo Banco Mundial.

O tempo de seu mandato, no entanto, não passaria de três meses. “Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato, que termina em 31 de outubro de 2020”, diz a instituição, ressaltando que, daqui a quatro meses, “será necessária uma nova nomeação e nova eleição.”

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