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Política

Sobrevoo não acha sinais de invasão e garimpo na terra indígena Waiãpi, diz MPF

Por Agência Estado

05 de agosto de 2019, às 22h16 • Última atualização em 06 de agosto de 2019, às 10h11

A Procuradoria da República no Amapá informou nesta segunda-feira, 5, que policiais não encontraram sinais de garimpo ilegal, tampouco a presença de invasores, ao sobrevoar a Terra Indígena Waiãpi, no sábado, 3. Um sobrevoo de monitoramento foi realizado para auxiliar em investigações do Ministério Público Federal (MPF).

“Após a operação, os agentes de segurança não localizaram sinais da presença de não-indígenas, tampouco a existência de garimpos na região”, disse o MPF, em nota a respeito das buscas realizadas por agentes da Polícia Federal e da Secretaria da Justiça e Segurança Pública do Amapá.

Na sexta-feira passada, um helicóptero da Polícia Civil foi enviado ao território indígena para facilitar o trabalho de exumação do cacique Emyra Waiãpi, de 62 anos, que morreu no dia 23 de julho e foi enterrado em uma aldeia. Um laudo com as causas da morte deve ser concluído em 30 dias.

Em reiteradas notas públicas, o conselho da etnia Waiãpi afirmou que indígenas identificaram invasores em suas terras. Eles acusam pessoas ligadas ao garimpo ilegal de terem matado o cacique Emyra Waiãpi a facadas. O corpo foi encontrado em um rio.

Os policiais já haviam feito buscas antes, orientados pelos indígenas, mas não conseguiram encontrar vestígios que corroborassem a versão.

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