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Política

Moro diz que volta da CPMF está ‘fora de cogitação’ de seu plano de governo

Candidato também afirmou que além dele, apenas Affonso Pastore responde por seu programa econômico

Por Agência Estado

13 de janeiro de 2022, às 17h26 • Última atualização em 13 de janeiro de 2022, às 18h01

O ex-juiz e pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro (Podemos) afirmou, nesta quinta-feira, 13, que a volta da CPMF e o aumento de impostos estão “fora de cogitação” caso ele seja eleito. Na mesma publicação, o candidato declarou que além dele próprio “apenas Affonso Pastore” responde por seu programa econômico.

A polêmica em torno da volta da CPMF surgiu após a informação de que o economista e professor Marcos Cintra estava colaborando com o plano econômico de Moro. Em entrevista ao portal UOL, o economista chegou a afirmar que a contribuição era “essencial em qualquer reforma tributária” e que deveria ser vista “sem preconceito”. Posteriormente, Cintra voltou atrás e declarou que a taxação sobre movimentação financeira era “coisa do passado”.

Cintra é filiado ao PSL e atuou como secretário especial da Receita Federal no governo Bolsonaro. Em 2019, o economista foi demitido e, na época, Bolsonaro disse, em rede social, que Cintra pediu para sair do cargo por “divergências” sobre a reforma tributária – ele já defendia a criação de um tributo semelhante à CPMF.

A CPMF, ou Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, começou a ser aplicada em 1997 e incidiu sobre todas as movimentações bancárias. A cobrança tinha como objetivo direcionar a arrecadação para a área da saúde e foi extinta em 2007, mas, de tempos em tempos, o tributo volta ao debate econômico.

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