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Política

Raquel sobre mandato na PGR: exerci autocontenção e fui eloquentemente silenciosa

Por Agência Estado

17 de setembro de 2019, às 18h50 • Última atualização em 17 de setembro de 2019, às 19h40

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse nesta terça-feira, 17, que, nos dois anos em que esteve à frente do Ministério Público Federal (MPF), tentou difundir um estilo de autocontenção que considera “adequado” para todo membro da instituição. O comentário da procuradora foi feito após ela ser questionada sobre o vazamento de mensagens de procuradores da força-tarefa da Lava Jato reveladas pelo site “The Intercept Brasil”.

Raquel deixa o comando da PGR nesta terça-feira após uma gestão marcada por crises internas e crescente insatisfação dentro do MPF. “Em todo mandato eu exerci a autocontenção, fui eloquentemente silenciosa em tudo aquilo que exigia talvez uma percepção, parecer, algo fora dos autos”, disse a procuradora.

Em coletiva de imprensa para entregar um balanço de gestão, Raquel Dodge foi questionada sobre o vazamento de mensagens de procuradores, mas observou que não ia comentar o episódio já que esses fatos “não estão no momento na minha mesa”.

“Apenas para dizer que, do ponto de vista da chefe do Ministério Público, gestora e presidente do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público, que investiga membros do MP) e CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal, órgão máximo de deliberação do MPF), temos que ter cuidado com a palavra, estimular, pelo exemplo, o comportamento de sobriedade, acho que esta autocontenção enuncia a ética que devemos estimular no MP, porque lidamos com pessoas e é preciso ter cuidado com o que fazemos”, acrescentou.

“O que posso dizer é que eu tentei difundir pelo meu comportamento e autocontenção o estilo que acho adequado para todo membro do MPF”, completou Raquel Dodge.

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