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Política

Queiroga pede voto de confiança, defende máscara e diz que não é almoxarife

Por Agência Estado

29 de março de 2021, às 18h02 • Última atualização em 29 de março de 2021, às 18h47

Na primeira audiência no Congresso após assumir o cargo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu um “voto de confiança” aos parlamentares, defendeu o uso de máscara e o distanciamento social para conter o avanço do novo coronavírus. Em audiência pública na comissão da covid-19 do Senado, Queiroga afirmou ter “carta branca” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para escolher uma equipe técnica na pasta.

A audiência é realizada de forma remota. Queiroga usou máscara durante sua participação, feita ao lado de assessores em uma sala do ministério. Desde o início da pandemia de covid-19, ele é o quarto ministro do governo Bolsonaro a assumir o comando da pasta. O médico cardiologista se definiu como um jogador de futebol escalado aos 45 minutos do segundo tempo para cobrar um pênalti e forçar o jogo à prorrogação.

Queiroga reforçou o cronograma do governo de ter 535 milhões de doses da vacina até o fim do ano. Ele afirmou que a meta é disponibilizar a maior parte dos imunizantes nos próximos três meses. “Se todos os brasileiros usassem máscaras, teríamos efeito quase igual ao da vacinação. Usar máscara é uma obrigação de todos os brasileiros”, disse.

Cobrado para disponibilizar insumos e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ministro prometeu esforços para viabilizar a importação de insumos para intubação em 15 dias, mas cobrou uma organização dos Estados e municípios. “O ministro da saúde não pode ser o AGR, o almoxarife-geral da República só pra estar cuidando dessa agenda”, declarou. “Não é só jogar a bomba aqui pra gente, tem que participar. Vamos compartilhar as responsabilidades. O Ministério da Saúde não pode ficar só enxugando gelo.”

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