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Política

MDB ‘repaginado’ prevê mais mulheres e jovens na sigla

Por Agência Estado

24 de agosto de 2019, às 07h56 • Última atualização em 24 de agosto de 2019, às 10h56

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
Pelo acordo costurado nos bastidores pelo ex-senador Romero Jucá (RR), o deputado Baleia Rossi (SP), líder do partido na Câmara, será seu sucessor

Depois de ver sua bancada na Câmara diminuir de 65 para 51 parlamentares no ano passado, na esteira do discurso da “antipolítica”, o MDB vai promover em seu congresso, marcado para 6 de outubro, uma “repaginação” da sigla para evitar um novo encolhimento nas disputas municipais do ano que vem. A composição das novas executivas emedebistas em todos os níveis terá, obrigatoriamente, 30% de mulheres, e o novo comando nacional da sigla será integrado majoritariamente por jovens.

Pelo acordo costurado nos bastidores pelo ex-senador Romero Jucá (RR), que substituiu o ex-presidente Michel Temer no comando do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), líder do partido na Câmara, será seu sucessor.

A senadora Simone Tebet (MS), que chegou a se lançar na disputa pela presidência do Senado, mas foi derrotada por Renan Calheiros (AL) na indicação do partido, também vai integrar a executiva. O MDB encomendou pesquisas qualitativa e quantitativas para saber como é avaliado pelo eleitorado.

Com base nesses dados, o partido vai elaborar uma estratégia de comunicação e selecionar quais “bandeiras” vai levantar. “Vamos repaginar bandeiras históricas do MDB como liberdade de imprensa e democracia”, disse Jucá, que classifica a sigla como de “centro radical”.

O objetivo do partido é criar uma narrativa de defesa da sigla e uma estratégia comum de comunicação que una os 1.035 prefeitos, os 730 vice-prefeitos e os 7.500 vereadores da legenda.

O MDB vai aprovar ainda em seu congresso um novo estatuto que já está pronto e prevê a “novidade” de expulsão automática de quem for condenado em segunda instância, além de afastamento imediato em caso de prisão. No PSDB, que aprovou um código de ética em maio, só é expulso quem for condenado em última instância, o que manteve o deputado Aécio Neves (MG) – alvo de um pedido de expulsão – na legenda.

Pelo estatuto emedebista, no entanto, a punição só vai valer para novas condenações. Jucá, por exemplo, é réu na Lava Jato e investigado em outros inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Ele nega irregularidades

O MDB também inaugurou uma plataforma que premia os filiados que acumularem mais “milhagens” por interação com o partido nas redes sociais. Esses filiados receberão materiais de campanha e direito a cursos online. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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