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Política

Maia sobre pós-crise: o importante é não deixar que despesas sejam permanentes

Por Agência Estado

24 de março de 2020, às 18h36 • Última atualização em 24 de março de 2020, às 20h26

Em entrevista à Globonews, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (24) que é preciso segregar as despesas relacionadas à crise do novo coronavírus. “Sem dúvida nenhuma, o mais importante no curto prazo é a gente não deixar que essas despesas que vão crescer nesse momento sejam permanentes. Precisam ser transitórias, provisórias”, disse.

O deputado afirmou que será preciso também avaliar os impactos em um momento posterior. “Depois vamos ter que ver quais serão os impactos, quanto vai cair a arrecadação dos Estados, quanto vai cair a arrecadação da União”, comentou.

Segundo Maia, no cenário pós-crise, é preciso retomar a reforma administrativa e tributária, além de garantir “gastos de qualidade focados no cidadão”. O presidente defendeu também que o governo forneça mais “previsibilidade” para dar tranquilidade à população.

“Sem dúvida nenhuma, dos três Poderes, dos entes da federação, todos vão ter que se readequar porque se não, em um segundo momento, não vai ter condição de pagar salário nem de manter os serviços públicos dos três Poderes funcionando”, declarou.

Sobre cortes de salários de parlamentares para um possível investimento dos recursos no combate e prevenção da covid-19, Maia destacou que as lideranças partidárias já discutem sobre o tema.

“Os partidos estão tratando disso. Certamente, eles vão apresentar uma proposta coletiva de todos que acho que representa a posição de pelo menos parte dos partidos políticos”, disse.

“Todos sabem que haverá o empobrecimento da população. Todos sabem que a renda do brasileiro vai ser menor. Todos os poderes precisam contribuir, inclusive, os deputados, os juízes, os fiscais de renda, todos os servidores”, acrescentou.

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