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Política

Lira, sobre parecer da CPI: falaremos algo a partir da aprovação do texto final

Por Agência Estado

26 de outubro de 2021, às 18h51 • Última atualização em 26 de outubro de 2021, às 20h02

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que fará comentários sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) apenas após sua votação. Elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu rival político em Alagoas, o parecer pede o indiciamento de 81 pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro. O senador recomenda ainda uma proposta para regulamentar o crime de genocídio – esse era um dos crimes sobre os quais ele tinha intenção de indiciar Bolsonaro, mas a citação acabou retirada do relatório após divergências entre os senadores.

“Não conheço o relatório e não sei o que ele vai tratar, quem ele vai incluir e quem ele vai retirar”, afirmou Lira. “Conhecendo a votação final do relatório é que a gente vai ter como se posicionar. O parecer do relator não nos cabe comentar até porque é um trabalho específico dele, com todo respeito e competência que tem, mas precisará ser aprovado. A partir do texto final poderemos falar alguma coisa.”

Sem citar o nome de Renan, Lira fez questão de mencionar a fala em que o relator disse que daria um presente ao senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) na lista de indiciados pela propagação de notícias falsas sobre a covid-19. “Os outros senadores estavam pedindo bom senso para que não tivesse esse tipo de ação”, afirmou.

Lira disse ainda que aguarda informações sobre se o relatório vai incluir deputados entre os indiciados no relatório “porque expressam seu pensamento”. “Se eles cometeram crime ou não, estou esperando para me posicionar com relação a este evento como presidente da Casa.”

Lira foi questionado ainda sobre se a inclusão do presidente Jair Bolsonaro na lista de indiciados faria com que mudasse sua posição a respeito da abertura de processos de impeachment, mas foi evasivo na resposta. Disse ter respeito pelo Senado e pelo trabalho da comissão, mas não deixou claro se havia mudado de ideia. “Se tem alguma coisa que não podemos desconsiderar são as mortes que aconteceram no Brasil e no mundo.”

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