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Política

Helder Barbalho diz que sua campanha foi feita dentro da legislação

Por Agência Estado

09 de janeiro de 2020, às 15h01 • Última atualização em 09 de janeiro de 2020, às 15h59

Alvo de pedido de buscas da Polícia Federal na Operação Fora da Caixa, o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) declarou nesta quinta-feira, 9, que sua campanha ao executivo do Estado, em 2014, foi feita dentro da legislação. A medida requerida pela PF para vasculhar endereços do emedebista foi rejeitada pela Justiça Eleitoral de Belém, mas antigo aliado de Helder, o ex-senador Luiz Otávio, foi preso sob suspeita de intermediar caixa 2 de R$ 1,5 milhão para campanha do governador em 2014.

“As doações oriundas da empresa Odebrecht foram integralmente declaradas ao TRE e minhas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral. Reitero o compromisso com a lisura de todo processo eleitoral e com o trabalho da Justiça”, também escreveu o governador em seu perfil no Twitter.

A ação desencadeada na manhã desta quinta-feira, desdobramento da Lava Jato, teve início a partir da delação dos executivos da empreiteira Odebrecht que relataram o pagamento de R$ 1,5 milhão para o então candidato ao Governo do Estado do Pará por meio de três entregas, de R$ 500 mil cada.

Os pagamentos teriam sido realizados entre setembro e outubro de 2014. Segundo a PF, há indícios de que ao menos uma das entregas dos valores foi realizada em endereço ligado a parentes do ex-senador Luiz Otávio.

Além do mandado de prisão contra o ex-senador, a operação Fora da Caixa cumpriu ainda uma ordem temporária em face de Álvaro Cesar Silva da Rin, que também teria intermediado o pagamento das supostas propinas.

A ação também realizou buscas em seis endereços residenciais – três em Belém (PA), uma em Palmas (TO) e duas em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém.

Em coletiva, o delegado Bruno Benassuly indicou que as medidas foram decretadas em face de cinco pessoas, no total.

A Fora do Caixa apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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