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Política

Em SP, panelaço pró-Bolsonaro sofre intervenção de opositores

Por Agência Estado

18 de março de 2020, às 22h01 • Última atualização em 19 de março de 2020, às 12h04

O protesto marcado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para começar às 21 horas desta quarta-feira, 18, teve panelaço e gritos a favor, mas foi “invadido” em alguns bairros de São Paulo por manifestantes contrários, que também gritavam “Fora, Bolsonaro”. Ao contrário dos atos a favor do presidente, que começaram às 20 horas e se estenderam até por volta das 20h45 com momentos de silêncio, as manifestações a favor duraram em muitos barros até dez minutos.

O “panelaço pró” foi citado por Bolsonaro durante a entrevista coletiva com o ministério, na tarde desta quarta-feira.

No Limão, zona norte da capital paulista, os moradores a favor do presidente usaram vuvuzelas. Na Bela Vista, centro da capital, manifestantes também foram às janelas bater panelas a favor do governo. Na zona sul, o Jardim Marajoara também registrou manifestação bolsonarista. Na Saúde, mesma região, o panelaço recomeçou, mas contra o presidente, o que abafou manifestações a favor. Na Lapa, zona oeste, foram ouvidos o Hino Nacional, vuvuzela e algumas panelas.

Em Santos, no litoral paulista, o panelaço pró-Bolsonaro também se misturou a manifestações contra o presidente.

Apesar de manifestantes pró-Bolsonaro terem convocado panelaço a favor do presidente, esse tipo de manifestação, ao longo da história, foi marcado como um ato contrário a governos. Os primeiros panelaços surgiram no Chile para protestar contra o presidente socialista Salvador Allende em 1973. Em 1986 e 1989, os panelaços chilenos foram direcionados contra o ditador de extrema-direita, o general Augusto Pinochet.

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