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Política

Em live, Bolsonaro ironiza Huck e Doria por compra de avião com dinheiro do BNDES

Por Agência Estado

29 de agosto de 2019, às 21h52 • Última atualização em 30 de agosto de 2019, às 10h39

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta-feira, 29, que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), “estava mamando” no governo do PT. O presidente se referia à compra de aviões com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“João Doria, comprou também? Explica isso aí. Só peixe, amigão do Lula e da Dilma. Vejo Doria falando ‘minha bandeira jamais será vermelha’. É brincadeira. Quando estava mamando a bandeira lá, a bandeira era vermelha foiçasso e um martelo sem problema nenhum, né?”, disse Bolsonaro.

O presidente também ironizou o apresentador Luciano Huck. “Já apareceu aquela galerinha da compra do avião com 3% 3,5% (de juros) ao ano. Luciano Huck, que teta hein? Sou o último capitulo do caos?! Não foi ilegal a compra (de Huck), reconheço, mas só pra peixe”, disse Bolsonaro.

O BNDES divulgou em 19 de agosto uma lista de 134 empresas que contrataram financiamento do banco no período de 2009 a 2014 para a compra de jatos da Embraer. Entre essas empresas, está a Brisair, do empresário e apresentador de TV Luciano Huck, que obteve empréstimo de R$ 17 milhões em 2010. Aparecem na lista também empresas ligadas ao governador João Doria – que, via Doria Administração de Bens, financiou R$ 44 milhões em 2010.

Bolsonaro disse que estes dados são parte da “caixa-preta do BNDES”.

Em nota, Huck afirmou que usou linha de crédito do banco concebida “para favorecer a indústria nacional, abrindo-lhe condições de competir em pé de igualdade com produtores estrangeiros” e disse que o empréstimo foi “transparente, pago até o fim, sem atraso”. “A compra e o financiamento da aeronave foi feita por meio de um contrato absolutamente legal, sem vício, vantagem ou privilégio”, diz a nota do apresentador.

O governo de São Paulo informou em nota que não há irregularidade no financiamento. “A Embraer vendeu dezenas de jatos executivos e comerciais para empresas brasileiras e estrangeiras com financiamento do BNDES, gerando empregos e impostos para o Brasil. Nada errado nisto”, diz o comunicado.

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