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Apuração

Doria: Vejo com total naturalidade investigação da PGR sobre contratos

Governador disse que "investigar e verificar é parte do procedimento democrático de uma gestão transparente"

Por Agência Estado

27 de maio de 2020, às 14h32 • Última atualização em 27 de maio de 2020, às 18h00

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ver com “total naturalidade” a informação de que a Procuradoria-Geral da República investiga supostas irregularidades em contratos firmados pela sua gestão e outros sete Executivos estaduais durante a crise do novo coronavírus.

Ele citou as apurações que já são feitas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) e defendeu que “investigar e verificar é parte do procedimento democrático de uma gestão transparente”. “Não vejo (a investigação da PGR) como nenhuma ação de incidência ou deliberação específica em relação a São Paulo.”

A informação de que a PGR estaria investigando as gestões de Doria, do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) – que ontem (26) foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência oficial -, além dos governadores Wilson Miranda Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (PSB-PB) e outros três mandatários que não tiveram os nomes divulgados foi revelada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Ainda sobre esse tema, o vice-governador e secretário de Governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), reforçou que o Palácio dos Bandeirantes já prestou esclarecimentos ao MP-SP e ao TCE e argumentou que o pagamento antecipado de 30% do valor total de uma compra de, inicialmente, 3 mil respiradores está previsto nas normas vigentes em estado de calamidade pública.

Segundo Garcia, por não querer receber os aparelhos hospitalares depois de julho, o governo paulista pediu um redimensionamento da aquisição de 3 mil para 1.280 unidades. o que “fez com que 30% se tornassem quase o pagamento integral” da compra. “Os respiradores já começaram a chegar”, disse. “Se a empresa não cumprir, o Estado tem previsão de uma multa contratual de 10% do valor do contrato.”

O vice lembrou ainda que o governo Doria criou uma subcorregedoria específica para compras relacionadas ao enfrentamento da Covid-19.

Podcast Além da Capa
Solidariedade e apoio aos necessitados marcam a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) nas periferias da RPT (Região do Polo Têxtil). O LIBERAL visitou moradores do acampamento Roseli Nunes e da favela Zincão, em Americana, e da ocupação Vila Soma, em Sumaré, e observou como eles se unem para enfrentar as dificuldades provocadas pela pandemia. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira recebe o repórter André Rossi, que esteve nas comunidades, para repercutir essa apuração.

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