Política
Doria: uso político do BNDES é tão condenável hoje quanto foi no passado
Doria qualificou como "apelativo" o fato de seu nome e o do apresentador Luciano Huck terem recebido destaque na publicação da lista
Por Agência Estado
21 de agosto de 2019, às 11h35 • Última atualização em 21 de agosto de 2019, às 13h26
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou a divulgação pelo BNDES da lista de contratos de jatos executivos financiados pelo banco. “O uso político do BNDES é tão condenável quanto foi no passado, no governo do PT”, afirmou, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
Doria qualificou como “apelativo” o fato de seu nome e o do apresentador Luciano Huck terem recebido destaque na publicação da lista e defendeu que, no seu caso, a aquisição de jatos foi realizada totalmente de acordo com as regras. “E ainda classificaram isso como caixa preta, não há caixa preta alguma nisso, é um fato normal dentro do procedimento de um banco de financiamento”.
Na coletiva, Doria comentou ainda que não considera “adequada” a indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada dos Estados Unidos. “Nenhum filho nem parente meu será nomeado em governo ou onde eu estiver”. Apesar disso, ele disse que esta não é uma crítica direta ao governo Bolsonaro e que, embora o PSDB nunca tenha tido alinhamento político com o governo, a sigla apoiará pautas econômicas e sociais que julgar boas ao País.
Questionado sobre a situação do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o governador paulista avaliou que o parlamentar deveria fazer sua defesa em processos na Justiça fora da legenda. “Inocentado sendo, na confiança daquilo que ele mesmo tem dito, poderá retornar ao PSDB se desejar”.