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Em 15 anos

Doria sanciona reforma da Previdência paulista e prevê economia de R$ 58 bi

Na cerimônia de sanção, o governador destacou que a Alesp fez justiça, aprovando a matéria, mesmo sob pressão do funcionalismo

Por Agência Estado

06 de março de 2020, às 13h41 • Última atualização em 07 de março de 2020, às 08h59

Foto: Governo do Estado de São Paulo
Doria disse que a economia prevista com a medida será de R$ 58 bilhões em 15 anos

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sancionou, nesta sexta-feira, 6, a nova Previdência paulista, que entra em vigor imediatamente. Na cerimônia de sanção, o governador destacou que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) fez justiça, aprovando a matéria, mesmo sob pressão do funcionalismo. Isso porque, na sua avaliação, as novas regras previdenciárias do funcionalismo paulista serão fundamentais “para evitar a falência e o caos desse sistema”.

Doria disse que a economia prevista com a medida será de R$ 58 bilhões em 15 anos.

Segundo ele, esses recursos serão destinados para áreas como educação, saúde, saneamento e segurança pública, beneficiando a população mais carente.

A medida foi aprovada em segunda votação na terça-feira, 3, na Alesp, por 59 votos a 32, num clima de confronto dos servidores com a tropa de choque da Polícia Militar.

A nova Previdência paulista estabelece uma idade mínima para aposentadoria, de 62 anos para mulheres e 65 para os homens, acaba com o recebimento de adicionais por tempo de serviço e proíbe a acumulação de vantagens temporárias – como o recebimento de valores adicionais na aposentadoria por ter exercido cargos de chefia no serviço público.

Para professores, a idade mínima de aposentadoria agora é de 51 anos para mulheres e 56 para homens.

Policiais civis e agentes penitenciários, de ambos os sexos, devem se aposentar a partir dos 55 anos.

Os militares não foram incluídos na proposta.

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