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Política

Doria diz que País precisa melhorar muito a questão ambiental

Em mais uma tentativa de se contrapor ao presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo deu declaração em evento do banco Credit Suisse

Por Agência Estado

28 de janeiro de 2020, às 16h33 • Última atualização em 28 de janeiro de 2020, às 16h41

Em mais uma tentativa de se contrapor ao presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 28, em evento do banco Credit Suisse, na capital paulista, que o governo federal “precisa melhorar muito a questão ambiental”.

Doria, contudo, buscou mostrar alinhamento com a política econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao fazer elogios à atuação dele, em especial em Davos, na Suíça, onde os dois estiveram neste ano. “A expectativa em Davos (sobre o Brasil) já não é mais a de janeiro do ano passado, quando Bolsonaro foi lá. Eu não vou comentar a palestra dele lá, mas o Guedes endereçou muito bem os temas da economia. Deixou mensagem bastante positiva”, disse.

Foto: Governo do Estado de São Paulo
Governador João Doria fez declaração sobre meio ambiente durante evento na capital paulista

“Mas, para não omitir, o Brasil tem de melhorar muito na questão ambiental, a nossa performance, porque os investidores internacionais estão atentos”, afirmou o governador de São Paulo, que citou o anúncio da BlackRock de que pretende priorizar empresas com políticas ambientais.

Doria, em seguida, afirmou que São Paulo tem bons resultados em questões ambientais e uma boa relação com as organizações não governamentais (ONGs) de meio ambiente, que desde a crise da Amazônia, em 2019, estão em conflito com Bolsonaro. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi secretário do Meio Ambiente do Estado entre 2014 e 2017, na gestão do então governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Doria alfinetou, novamente, o presidente, quando disse que a sua gestão não perde tempo com fofoca nem com rede social. “Aqui não temos 01, 02, 03, 04 ou 05”, afirmou, em referência aos três filhos políticos de Bolsonaro, Flávio, Carlos e Eduardo, apelidados, respectivamente, de 01, 02 e 03.

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