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Política

DNIT vira motivo de queda de braço com militares

Por Agência Estado

09 de maio de 2020, às 11h00 • Última atualização em 09 de maio de 2020, às 11h29

A queda de braço do Centrão com os militares do governo se intensificou, nos últimos dias, por causa do controle do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que tem orçamento de R$ 8,4 bilhões para este ano. O PL de Valdemar Costa Neto quer retomar a autarquia, hoje comandada pelo general Antônio Leite dos Santos Filho, mas enfrenta resistências no governo.

Depois do acordo para que o Progressistas (antigo PP) ficasse com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o impasse gira agora em torno do Dnit e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A exemplo do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que vetou indicações para o Dnit, o titular da Educação, Abraham Weintraub, já avisou que não aceitará entregar o FNDE ao Progressistas nem a nenhum outro partido do Centrão.

Nas negociações para a montagem da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro no Congresso ficou acertado que o PL terá o controle do Banco do Nordeste e da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. O problema é que o PL insiste em voltar ao comando do Dnit, antigo feudo do partido.

Uma portaria editada em março de 2019 blindou as superintendências do Dnit nos Estados ao determinar que os indicados precisam passar por processo seletivo. Ex-deputado, Costa Neto – que dirige o PL – foi condenado em 2013 no processo do mensalão e chegou a ser preso. Apelidado de “Boy”, ele sempre transitou bem tanto na direita como na esquerda e é quem tem negociado os cargos do partido com o Palácio do Planalto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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