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Política

Dilma: ‘Bolsonaro zomba dos mortos e avilta a cadeira da Presidência’

Por Agência Estado

01 de maio de 2020, às 16h44 • Última atualização em 01 de maio de 2020, às 18h32

A ex-presidente Dilma Rousseff disse, em transmissão ao vivo do 1º de maio das centrais sindicais, que as mortes provocadas pela covid-19 no Brasil são consequência do que qualificou como omissão do governo de Jair Bolsonaro diante da pandemia. “Jair Bolsonaro desdenha da doença, zomba dos mortos e avilta a cadeira da Presidência”, declarou.

Dilma lembrou ainda que Bolsonaro fez um pronunciamento durante manifestação, em Brasília, que pedia a volta da ditadura militar. “O Planalto tem um líder que não tem vergonha de atentar contra a ordem democrática”, afirmou.

A petista avalia que, devido ao comportamento do governo, a pandemia ganha contornos ainda mais graves no País. “Não nos resta agora outro caminho que não gritar ‘fora Bolsonaro'”, disse. “O presidente é omisso com a crise que se avizinha.”

A ex-presidente também criticou o auxílio emergencial destinado pelo governo federal a trabalhadores que ficaram sem renda por conta da pandemia, e lembrou que, na proposta inicial, a ajuda seria de R$ 200 por pessoa – o valor aprovado pelo Congresso foi de R$ 600. “Ao invés de proteger os vulneráveis, o governo os deixa à própria sorte.”

Outra crítica de Dilma foi sobre a relação entre Bolsonaro e prefeitos e governadores, a quem o presidente trata, segundo ela, como inimigos. A petista disse ainda que o Brasil nunca enfrentou tantas crises ao mesmo tempo, nas frentes econômica, social, sanitária e política.

OAB

Na mesma transmissão, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, disse que a reforma trabalhista feita em 2017 foi infeliz e não gerou os empregos que prometia.

“O fato é que nos últimos anos, houve um ataque violento à Justiça do Trabalho e aos sindicatos”, disse Santa Cruz. Segundo ele, a crise gerada pela pandemia da covid-19 é uma oportunidade de reorganização das estruturas sindicais, que, segundo ele, precisam estar mais perto dos trabalhadores que representam.

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