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Política

Desembargador manda soltar alvos da Operação Círculo Vicioso

Operação mira supostas fraudes e desvios de R$ 100 milhões no Porto de Santos; decisão beneficia os 21 alvos da ação

Por Agência Estado

23 de agosto de 2019, às 22h18 • Última atualização em 24 de agosto de 2019, às 10h52

Foto: Divulgação
O ex-deputado federal Marcelo Squassoni é o principal alvo da segunda fase da Operação Tritão, da PF

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região Nino Toldo determinou a soltura de todos os 21 alvos da Operação Círculo Vicioso, que mira supostas fraudes e desvios de R$ 100 milhões no Porto de Santos. Entre eles, o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB).

A ação da PF é a segunda etapa da Operação Tristão, deflagrada para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

A decisão de Toldo se refere ao pedido do advogado Roberto Delmanto Júnior, que defende Francisco José Adriano, ex-diretor da Codesp. O desembargador resolveu estendê-la aos demais investigados.

“Além disso, em princípio não verifico a demonstração, na representação da autoridade policial ou na decisão ora impugnada, das razões pelas quais a medida seria imprescindível para as investigações policiais, ou seja, delas não se extrai o motivo pelo qual a prisão do paciente e dos demais seria necessária à obtenção de elementos probatórios que, ao que é possível inferir-se pela leitura da decisão, foram resguardados pelo cumprimento de outras medidas, como a busca e apreensão”, escreve.

Quando a Círculo Vicioso foi deflagrada, nesta quinta-feira, 23, dois investigados escaparam da prisão temporária. Um deles é André Pinto Nogueira, ex-diretor de administração da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele levou consigo uma mochila e deixou seu prédio de carro, na garagem.

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