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#vazajato

Caso de mensagens é diferente de áudios de Dilma, diz Moro

Segundo Moro, no episódio envolvendo os áudios dos ex-presidentes havia uma interceptação autorizada legalmente

Por Agência Estado

19 de junho de 2019, às 13h58 • Última atualização em 19 de junho de 2019, às 15h58

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afastou a relação das mensagens supostamente trocadas com procuradores da Lava Jato com a divulgação de conversas autorizada por ele entre a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2016. Para Moro, as duas situações são “absolutamente diferentes”.

Foto: Marcos Corrêa / PR
Ministro Sérgio Moro afirmou que divulgação de supostas conversas dele com procuradores da Lava Jato são diferentes de divulgação de conversas entre Lula e Dilma

No episódio envolvendo os áudios dos ex-presidentes, afirmou, havia uma interceptação autorizada legalmente. “Pode-se até discutir a decisão, mas havia uma decisão legal de publicidade”, declarou, afirmando também que haviam provas nos autos e que “nada ali foi liberado a conta-gotas e que daquele material poderia ser verificada a autenticidade a qualquer momento”.

No caso relevado pelo site The Intercept Brasil, declarou Moro, há ataque de um grupo organizado contra o combate à corrupção. “O material está sendo disponibilizado de maneira opaca e sem previsibilidade de verificação da autenticidade, algo completamente diferente.”

Pacote anticrime

Durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado para explicar as supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava Jato, Sergio Moro defendeu o pacote anticrime encaminhado por ele ao Congresso. “Espero que toda essa confusão não impacte em relação a esse projeto”, disse Moro, ao defender o conjunto de propostas elaboradas por ele.

O ministro afirmou que os parlamentares podem alterar os projetos em discussão na Câmara e no Senado.

Abuso

Senadores usaram seu tempo de fala para defender a provação de um projeto de lei que pune o abuso de autoridade praticado por magistrados e membros do Ministério Público e criminaliza o caixa 2. A proposta deverá ser votada na CCJ e no plenário no próximo dia 26.

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