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Política

Brasileiro vivia melhor no tempo de Lula, apesar de ‘roubo’ do PT, diz Bolsonaro

Em contrapartida, Bolsonaro atribuiu o mau momento às restrições decorrentes da pandemia de Covid-19 e à guerra na Ucrânia

Por Agência Estado

17 de maio de 2022, às 12h17 • Última atualização em 17 de maio de 2022, às 13h53

AGU e Bolsonaro alegam que o Confaz resiste em observar os comandos definidos pelo Congresso - Foto: Isac Nóbrega / RP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores em Brasília nesta segunda-feira, 16, que no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “o povo vivia um pouco melhor do que hoje”. Em referência aos preços dos produtos afetados pela inflação em escalada, o presidente atribuiu o mau momento às restrições decorrentes da pandemia de Covid-19 e à guerra na Ucrânia. Bolsonaro, porém, disse que a vida seria “melhor ainda” se Lula não tivesse “roubado tanto”. O petista comandou o Executivo nacional entre os anos de 2003 e 2010.

“Aí falam: No tempo dele o povo vivia um pouco melhor do que hoje. Lógico que vivia, concordo. Temos um pós-pandemia, do fica em casa, economia a gente vê depois, com a guerra”, afirmou, ao citar problemas relacionados à Petrobras, e à gestão petista da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “É dinheiro de vocês, ou que vocês vão pagar a conta um dia”, disse.

“Mas lá atrás se vivia melhor, poderia ter vivido muito, muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, completou o presidente.

Também nesta segunda, durante evento com empresários em São Paulo, o presidente reconheceu o impacto da inflação na disputa pelo Palácio do Planalto. Embora sem citar Lula nominalmente, Bolsonaro mostrou acreditar que o eleitor faz comparações entre passado e presente na hora de escolher seu candidato. “Uma parte da população não sabe ver diferença. Olha na ponta da linha como está o preço na gôndola do supermercado e vota de acordo com o que está vendo, achando que vai voltar o diesel a R$ 3, a lata de óleo a R$ 5?, disse o presidente, pré-candidato à reeleição.

Bolsonaro, no entanto, voltou a jogar a culpa da inflação na crise trazida pela pandemia da Covid-19 e pelas medidas de contenção do coronavírus.

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