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Política

Bolsonaro sugere que Força Nacional poderá ser acionada para atuar em protestos

Presidente voltou a apelar para que seus apoiadores não participem dos atos marcados para o domingo

Por Agência Estado

05 de junho de 2020, às 12h16 • Última atualização em 05 de junho de 2020, às 12h59

Bolsonaro tem criticado manifestantes contra seu governo, numa tentativa de criminalizar os movimentos - Foto: Alan Santos - PR

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu, durante o seu discurso na inauguração de um hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás, que forças de segurança federais podem ser acionadas para atuar em Brasília neste domingo, 7, data em que estão previstos protestos tanto contra quanto a favor do seu governo.

Nesta sexta-feira, 5, o possível emprego da Força Nacional na capital federal é tema de discussões que envolvem o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e a Polícia Militar do Distrito Federal. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública do DF respondeu que nada foi definido ainda sobre uma eventual solicitação de apoio dos agentes federais.

No evento desta sexta, Bolsonaro voltou a apelar para que seus apoiadores não participem dos atos marcados para o domingo, sinalizando que isso ajudaria a identificar os que ele chamou de “marginais” para uma eventual atuação das forças oficiais de segurança.

“Que o outro lado que luta pela democracia, que quer o governo funcionando e quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade que não compareça às ruas nesses dias para que nós possamos, a Força de Segurança, nossas forças estaduais bem como a nossa Federal façam seu devido trabalho, por ventura, esses marginais extrapolem os limites da lei”, disse o presidente no encerramento do seu discurso.

Bolsonaro tem criticado manifestantes contra seu governo, numa tentativa de criminalizar os movimentos. Na quinta, na ‘live’ semanal que faz nas suas redes sociais, chamou os integrantes de grupos contrários ao seu governo que pretendem ir às ruas no domingo de “marginais” e “viciados”.

Nesta sexta, na cerimônia, os chamou de “terroristas” e “maconheiros” que “estão querendo quebrar o Brasil”.

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