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PSL em crise

Bolsonaro diz que pensa em criar o Partido da Defesa Nacional

Presidente diz que não deve sair do PSL "por enquanto", mas que pensa em formar uma nova agremiação

Por Agência Estado

28 de outubro de 2019, às 11h35 • Última atualização em 28 de outubro de 2019, às 13h29

Após dizer que poderia romper com o PSL e ficar sem partido, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que também pensa em criar a sua própria legenda. O nome, afirmou ele, poderia ser Partido da Defesa Nacional ou PDN.

“Eu não teria dificuldade em criar um partido nesse sentido. Mas gostaria que fosse pacificado tudo (com o PSL)”, disse o presidente ao deixar Abu Dabi, pela manhã, no horário local, com destino ao Catar.

Questionado se ir para o Patriotas seria uma opção, ele respondeu que, apesar de gostar da legenda e ter cogitado se filiar antes do processo eleitoral, seria melhor formar uma nova agremiação. “Por enquanto eu não pretendo (sair do partido). Mas todas as possibilidades estão na mesa. Eu nunca saltei de paraquedas sem ficar com um paraquedas reserva”, declarou.

Foto: Clauber Cleber Caetano / PR
Bolsonaro diz que não deve sair do PSL “por enquanto”, mas que pensa em formar uma nova agremiação

Bolsonaro avaliou que a situação no PSL é “grave” e seguirá exigindo acesso e transparência nas contas da sigla. Em outro momento, chegou a dizer que o preferível no momento seria uma separação entre ele e o partido. “O ideal agora é como se fossem gêmeos xifópagos (ligados entre si por uma parte do corpo). É separar. Cada um segue seu destino.”

Bolsonaro disse também que pretende interferir o mínimo possível nas eleições municipais de 2020. “Se eu fecho com alguém, começo a perder apoios, e não quero perder apoios. Tenho objetivo de governar o Brasil”, afirmou.

O presidente também ironizou a possibilidade de candidatura à Presidência da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo na Câmara. “Boa sorte para ela. É fácil!”, reagiu. Ele reconheceu a atuação de Joice como líder do governo e acredita que ela “se precipitou” em razão do interesse de disputar a prefeitura de São Paulo. Sobre uma possível reconciliação entre os dois, afirmou que quem errou é que tem que procurar o outro.

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