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Covid-19

Ao lado de Mandetta, Bolsonaro volta a criticar ‘alarmismo’

Presidente também disse que a situação da doença no Brasil não deve ser comparada à de países da Europa

Por Agência Estado

22 de março de 2020, às 13h38 • Última atualização em 22 de março de 2020, às 14h00

Foto: Isac Nóbrega - PR
“Eu estou naquilo que acho que tem que ser feito. Posso estar errado, mas acho que deve ser tratado dessa maneira”, afirmou

Em reunião com prefeitos de capitais na manhã deste domingo, 22, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o que chama de “alarmismo” na crise do novo coronavírus. “Há um alarmismo muito grande por grande parte da mídia. Alguns dizem que estou na contramão. Eu estou naquilo que acho que tem que ser feito. Posso estar errado, mas acho que deve ser tratado dessa maneira”, afirmou.

Bolsonaro fez as declarações ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem liderado as ações do governo federal no combate à pandemia. O presidente também disse que a situação da doença no Brasil não deve ser comparada à de países da Europa.

“Não podemos nos comparar com a Itália. Lá o número de habitantes por quilômetro quadrado é 200. Na França, 230. No Brasil, 24. O clima é diferente. A população lá é extremamente idosa. Esse clima não pode vir pra cá porque causa certa agonia e causa um estado de preocupação enorme. Uma pessoa estressada perde imunidade”, afirmou o presidente.

Bolsonaro deixou a reunião antes do fim. Chegou à sede do Ministério da Saúde às 9h42 e deixou o local às 11h26. Ao deixar a videoconferência, o presidente parabenizou os prefeitos por colocarem “o interesse público acima de qualquer coisa”.

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